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Pesquisadores de Los Angeles identificaram quatro caminhos mais comuns para o Alzheimer

Estudo levou em consideração quase 25 mil casos e afirmou que as condições da doença são progressivas

16 jul 2025 - 19h51
(atualizado às 21h31)
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O Alzheimer é uma doença genética que promove a perda de neurônios nos pacientes – o que é irreversível.
O Alzheimer é uma doença genética que promove a perda de neurônios nos pacientes – o que é irreversível.
Foto: Werther Santana/Estadão / Estadão

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Los Angeles (UCLA) identificaram que existem quatro caminhos distintos que levam pacientes à doença de Alzheimer. O estudo levou em consideração quase 25 mil casos coletados no banco de dados de Saúde da Universidade da Califórnia.

"Diferentemente de pesquisas anteriores que se concentravam em fatores de risco individuais, a análise da UCLA mapeou padrões sequenciais de diagnóstico que revelaram como as condições progridem passo a passo em direção à doença de Alzheimer", disse a Universidade em um comunicado.

Com a pesquisa foi possível determinar quatro fatores primários comuns nos casos:

  • Caminho da saúde mental: Condições psiquiátricas que levam ao declínio cognitivo
  • Via da encefalopatia: Condições de disfunção cerebral que aumentam com o tempo 
  • Via de comprometimento cognitivo leve: Progressão gradual do declínio cognitivo
  • Via da doença vascular: Condições cardiovasculares que contribuem para o risco de demência

"Cada via apresentou características demográficas e clínicas distintas, sugerindo que diferentes populações podem ser vulneráveis a diferentes rotas de progressão", informou a Universidade.

O estudo constatou que aproximadamente 26% das progressões diagnósticas apresentaram ordenação direcional consistente. O exemplo utilizado foi o da hipertensão que, frequentemente, precedia episódios depressivos, o que aumentava o risco de Alzheimer.

Tratamento para o Alzheimer teve comercialização barrada na Europa por agência reguladora.
Tratamento para o Alzheimer teve comercialização barrada na Europa por agência reguladora.
Foto: Werther Santana/Estadão / Estadão

"Reconhecer esses padrões sequenciais em vez de focar em diagnósticos isoladamente  pode ajudar os médicos a melhorar o diagnóstico da doença de Alzheimer", disse o autor principal, Dr. Timothy Chang, professor assistente de Neurologia na UCLA Health.

Os pesquisadores esperam que a descoberta ajude profissionais a identificar pacientes de alto risco mais cedo na progressão da doença, interrompa sequências nocivas antes que elas avancem e adapte estratégias com base em padrões de vias individuais.

Fonte: Redação Terra
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