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Mulher fica praticamente cega após fazer 13 'estrelinhas' nos EUA

Deborah Cobb, de 42 anos, ficou com a visão embaçada após o exercício; ela tratou o problema, mas ficou com sequelas permanentes

7 mai 2025 - 18h36
(atualizado às 19h56)
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Mulher fica praticamente cega após fazer 13 'estrelinhas' nos EUA
Mulher fica praticamente cega após fazer 13 'estrelinhas' nos EUA
Foto: Pixabay

A americana Deborah Cobb, de 42 anos, ficou praticamente cega após fazer 13 “estrelinhas” --também conhecidas como rodas de ginástica-- na areia de Westport, no estado de Washington, nos Estados Unidos, quando tinha 19 anos. Hoje, ela possui a visão de uma pessoa de 80 anos.

Ao jornal britânico The Guardian, Deborah contou que é apaixonada por ginástica desde a infância e que tinha o hábito de fazer o movimento sempre que encontrava um espaço aberto. Então, em um dia ensolarado em maio de 2022, repetiu a prática sem pensar nas consequências.

“Fiz 13 vezes seguidas e depois caí na gargalhada. Mas, ao olhar para minha amiga, não conseguia ver seu rosto --só uma mancha laranja. Minha visão periférica parecia normal, mas eu não via os detalhes”, contou.

Mesmo sabendo que havia algo diferente em sua visão, Deborah minimizou o episódio e continuou aproveitando o dia na praia. Ela chegou a brincar, dizendo que talvez precisasse fazer o movimento na direção contrária para “reorganizar o cérebro” --mas a alegria durou pouco. Com o passar das horas, a visão embaçada piorou, e ela passou a não conseguir enxergar sinais simples na rua.

No dia seguinte, diante da piora, o padrasto de Deborah a levou às pressas a um hospital. No pronto-socorro, os médicos identificaram um dano solar nas retinas, resultado da exposição solar intensa à luz solar refletida na areia enquanto fazia as 'estrelinhas'.

Mais tarde, em uma consulta oftalmológica, Deborah descobriu que vasos sanguíneos haviam se rompido na mácula, a região central da retina responsável pela visão detalhada. Ela descreveu o quadro como “uma gota de tinta” que bloqueava totalmente sua visão --um quadro grave. 

Durante os três meses seguintes, Deborah não pôde dirigir, estudar nem ver televisão e precisou de ajuda até para tarefas simples. Com o tempo, o sangue na mácula foi reabsorvido e a visão central, parcialmente recuperada, mas a lesão deixou marcas permanentes.

Deborah desenvolveu uma degeneração macular precoce, condição geralmente associada ao envelhecimento --por isso possui uma visão de alguém com 80 anos. A avó dela contou que um parente distante teria enfrentado problema parecido, o que pode indicar que a questão tenha origem genética.

Fonte: Redação Terra
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