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Lipedema x linfedema: entenda as diferenças e saiba como é feito o diagnóstico

Ambas são condições crônicas e não têm cura definitiva

30 jul 2025 - 04h59
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Entenda as diferenças entre lipedema e linfedema
Entenda as diferenças entre lipedema e linfedema
Foto: Freepik

Você já sentiu que suas pernas incham com frequência, mesmo sem ganho de peso significativo? Ou que a gordura acumulada em suas coxas parece dolorosa e difícil de eliminar, mesmo com dieta e exercícios? Esses podem ser sinais de duas condições distintas, mas frequentemente confundidas: lipedema e linfedema.

Quais são as principais diferenças entre Lipedema e Linfedema?

O lipedema é uma condição crônica, caracterizada pelo acúmulo simétrico e doloroso de gordura subcutânea, especialmente nas pernas e, em alguns casos, nos braços. "Um sinal típico é que os pés permanecem poupados. Atinge quase exclusivamente mulheres, muitas vezes com histórico familiar, e está relacionado a alterações hormonais", explica o Dr. Guilherme Jonas, médico angiologista e cirurgião vascular. 

Já o linfedema ocorre quando há uma falha no sistema linfático, levando ao acúmulo de linfa nos tecidos e consequente inchaço persistente, que pode atingir também os pés e tornozelos. "Pode ser primário (de origem congênita) ou secundário (decorrente de cirurgias, radioterapia, infecções ou traumas)", complementa.

Essas condições têm cura?

Ambas são condições crônicas, ou seja, não têm cura definitiva. No entanto, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem proporcionar alívio dos sintomas e evitar a progressão.

"No caso do lipedema, é possível obter grande melhora clínica e estética com mudanças no estilo de vida, drenagens linfáticas, uso de meias de compressão, tecnologias para estímulo e contração muscular além de melhora da inflamação e do inchaço e, em casos mais avançados, procedimentos como a lipoaspiração especializada", explica o médico.

Para o linfedema, o foco é reduzir o inchaço e prevenir infecções, por meio de terapia descongestiva, cuidados com a pele e, se necessário, tecnologias de compressão mecânica ou cirurgia (como o transplante de linfonodos).

Como é feito o tratamento?

O sucesso do tratamento está em abordagens personalizadas e multidisciplinares.

"No lipedema, indicamos dieta anti-inflamatória, medicamentos, drenagem linfática manual, atividade física leve (como hidroginástica, musculação e caminhada), terapia compressiva com meias  e, quando indicado, cirurgia. No linfedema, o tratamento envolve fases intensivas de descongestão, uso diário de compressão e cuidados rigorosos para evitar complicações infecciosas, como a erisipela".

Qual das duas condições exige mais atenção?

Embora o lipedema afete intensamente a autoestima e possa evoluir para fases avançadas com limitação funcional dos membros inferiores e a mobilidade, o  médico explica que o linfedema apresenta maior risco clínico. "Isso porque o acúmulo de linfa não tratado favorece infecções graves, como erisipela e celulite, que podem evoluir para complicações como ulcerações. Por isso, é fundamental um acompanhamento contínuo", alerta.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é clínico e baseado na experiência do especialista.

•    No lipedema, observamos gordura simétrica dolorosa, poupando os pés.

•    No linfedema, o inchaço pode incluir os pés, sendo muitas vezes assimétrico e com endurecimento da pele.

"Exames como ultrassonografia vascular, linfocintilografia e outros métodos de imagem ajudam a diferenciar essas condições de outras, como a obesidade ou a insuficiência venosa", conclui o especialista.

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