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Homem é diagnosticado com botulismo após comer pimenta em conserva no DF

Paciente precisou ser internado por 18 dias após infecção por bactéria

23 out 2025 - 15h37
(atualizado às 16h14)
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Cientista analisa uma amostra de uma lata de alimentos enlatados, um dos causadores de infecção por botulismo em pessoas doentes
Cientista analisa uma amostra de uma lata de alimentos enlatados, um dos causadores de infecção por botulismo em pessoas doentes
Foto: digicomphoto/iStock

Um homem de 57 anos foi diagnosticado com botulismo no Distrito Federal após consumir uma pimenta em conserva, contaminada. Segundo a Secretaria de Saúde, o paciente foi contaminado pela bactéria Clostridium botulinum, confirmada por exames laboratoriais realizados tanto no homem quanto no frasco da conserva. Ele recebeu alta hospitalar e segue em recuperação domiciliar, sob acompanhamento médico.

De acordo com familiares, a pimenta foi um presente de um amigo e foi usada para temperar um caldo de mandioca. Poucas horas após o consumo, o homem passou mal, sentindo fortes dores abdominais e vômitos. No dia seguinte, apresentou visão dupla, tontura e fraqueza muscular. Três dias depois, o quadro se agravou, exigindo internação em UTI. Inicialmente, o caso foi confundido com um problema psicológico e, depois, tratado como Miastenia. 

A suspeita de botulismo só surgiu após conversa entre a família e o médico responsável, que acionou o Ministério da Saúde. O antídoto foi administrado no sexto dia de sintomas, e o paciente permaneceu 18 dias internado, sendo nove em terapia intensiva.

O caso levou a Secretaria de Saúde do DF a emitir alerta às unidades médicas para monitorar possíveis novos registros. Até esta quinta-feira, 23, não havia outros casos suspeitos. 

O botulismo é uma doença neuroparalítica rara e grave, provocada pela toxina produzida pela Clostridium botulinum. A substância bloqueia a comunicação entre nervos e os músculos, podendo causar paralisia e, em casos graves, levar à morte por insuficiência respiratória. O diagnóstico rápido é essencial para o tratamento.

A bactéria se desenvolve em ambientes com pouco oxigênio, como alimentos enlatados ou conservas mal preparadas. Mesmo pequenas quantidades da toxina são suficientes para causar envenenamento grave em poucas horas. Por isso, as autoridades de saúde recomendam cautela no consumo de conservas, molhos caseiros e produtos artesanais vendidos em feiras e mercados.

Além das conservas, o mel também exige atenção especial. O alimento pode conter esporos da bactéria e não deve ser oferecido a crianças com menos de um ano, já que o sistema digestivo dos bebês ainda não possui defesas suficientes para combatê-los.

A orientação das autoridades é observar sempre o aspecto das embalagens: tampas enferrujadas, estufadas ou com vazamentos indicam possível contaminação. Produtos sem rótulo, sem registro sanitário ou de origem desconhecida também devem ser evitados.

Fonte: Portal Terra
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