Fortalecimento pélvico: por que é importante para homens e mulheres?
Mais do que apenas contribuir para a mobilidade, a região influencia diretamente na função intestinal e até na vida sexual
O assoalho pélvico é um grupo de músculos responsável por sustentar órgãos fundamentais como a bexiga, o útero e o intestino. Mais do que apenas contribuir para a mobilidade, essa região influencia diretamente a continência urinária, a função intestinal e até a vida sexual.
Segundo Francisco Kaiut, professor e fundador do Método Kaiut Yoga, fortalecer o assoalho pélvico é essencial tanto para homens quanto para mulheres. "É um ponto central do corpo humano. Quando negligenciado, pode gerar desequilíbrios que afetam múltiplos aspectos da saúde", destaca.
Problemas comuns associados à fraqueza pélvica
A fraqueza nessa musculatura pode causar incontinência urinária, disfunções sexuais, dor pélvica crônica e até a queda de órgãos internos, conhecida como prolapso.
"O preconceito em falar sobre o tema ainda atrapalha, mas é preciso tratá-lo como um assunto de saúde integral", reforça Kaiut.
5 motivos para fortalecer o assoalho pélvico
- Prevenção da incontinência urinária - Frequente em mulheres após o parto, em homens depois de cirurgias de próstata e em ambos com o passar dos anos, o fortalecimento pélvico é fundamental;
- Melhora da função sexual - Músculos fortes na região pélvica aumentam a sensibilidade e a performance;
- Apoio ao sistema intestinal - Contribui para o bom funcionamento do trânsito intestinal;
- Prevenção de prolapsos - Evita a descida de órgãos pélvicos, problema que pode exigir cirurgia;
- Apoio à mobilidade - Atua como base para a postura e os movimentos do corpo.
Fortalecimento pélvico com Yoga
Exercícios específicos, como os de Kegel, são indicados para trabalhar a região. A prática de Yoga, especialmente métodos adaptados como o Kaiut Yoga, também promove força e consciência corporal na musculatura pélvica.
"O segredo está em práticas consistentes e acessíveis, que possam ser integradas à rotina sem dificuldade", explica Francisco Kaiut.