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Bebidas energéticas afetam funções cardíacas, diz estudo

Segundo pesquisa, os energéticos alteram a contração muscular cardíaca e o consumo é perigoso especialmente para adolescentes e adultos jovens

3 dez 2013 - 17h01
(atualizado às 17h02)
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<p>Bebidas energéticas são feitas à base de cafeína</p>
Bebidas energéticas são feitas à base de cafeína
Foto: Getty Images

Apesar do número de pacientes atendidos nas emergências de hospitais devido ao consumo de bebidas energéticas ter dobrado entre 2007 e 2011, pouco se sabia sobre como exatamente as bebidas à base de cafeína afetavam o coração. No entanto, um estudo da Universidade de Bonn, na Alemanha, concluiu que os energéticos influenciam o funcionamento do órgão.  As informações são do site Mashable.

Segundo a pesquisa, os adultos saudáveis que consomem a bebida, que também é rica em aminoácidos taurina, tiveram as contrações do coração aumentadas uma hora após terem ingerido o produto. "Nós não sabemos exatamente como e se estas características são encontradas somente nos impactos das atividades diárias ou também durante o desempenho atlético", explicou o radiologista Jonas Dörner, responsável peloe estudo. 

Os pesquisadores fizeram uma ressonância magnética cardíaca em 18 adultos saudáveis, antes e depois de consumirem as bebeidas energéticas. Os exames revelaram maior pico de tensão no ventrículo esquerdo do coração, local onde o sangue oxigenado flui dos pulmões e é bombeado para a aorta. Eles disseram que não houve variações na pressão arterial ou frequência cardíaca.

"Mostramos que o consumo destas bebidas causa impacto de curto prazo na contração muscular cardíaca", afirma Dörner. Segundo o especialista, é preciso estudos mais aprofundados para determinar os efeitos a longo prazo e ainda sobre as ocorrências individuais de doenças cardíacas relacionadas à bebida.

Ele manifestou que o estudo mostra que deve-se aumentar as preocupações sobre quais as adversidades e os efeitlos colaterais que os energéticos trazem para o coração, especialmente em adolescentes e adultos jovens. Para o especialista, o resultado deveria ser um alerta para que haja controle na venda das bebidas, que hoje tem pouca ou quase nenhuma regulamentação. A pesquisa ainda está em andamento, mas os cientistas aconselham que pessoas com quadro de arritmia cardíaca evitem o consumo destas bebidas.

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Fonte: Terra
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