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Dia Mundial Sem Tabaco: Quer parar de fumar? Confira dicas para largar o vício e como buscar ajuda

Em algumas situações, a pessoa precisa de auxílio médico; o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito para quem quer abandonar o cigarro

31 mai 2023 - 10h08
(atualizado às 14h01)
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O tabagismo é uma doença e parar de fumar é muito importante para que a pessoa tenha uma vida saudável. Nesta quarta-feira, 31, é lembrado o Dia Mundial Sem Tabaco, data que marca ações para conscientizar sobre os riscos à saúde provocados pelo fumo. De acordo com Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito para quem quer largar o cigarro. No entanto, há quem prefira parar de fumar sozinho. Neste caso, orientações podem ajudar a pessoa a escolher o melhor caminho.

"Comece escolhendo uma data para ser o seu primeiro dia sem cigarro. Esse dia não precisa ser um dia de sofrimento. Faça dele uma ocasião especial. Para aumentar suas chances de sucesso, não tenha cigarros por perto. Programe algo que goste de fazer para se distrair e relaxar", orienta o Inca.

Causado pela dependência à nicotina, o tabagismo é a principal causa de câncer de pulmão, responsável por mais de dois terços das mortes por essa doença no mundo. A exposição ao fumo passivo em casa ou no local de trabalho também aumenta o risco de sua incidência, segundo o Inca.

Você pode escolher duas formas para deixar de fumar:

A parada imediata. Esta deve ser sempre a primeira opção. Você escolhe a data e, neste dia, deixa de fumar.

A parada gradual. Você pode utilizar este método de duas formas.

Confira a seguir quais são elas:

- Reduzindo o número de cigarros. Para isso, é só contar o número de cigarros fumados por dia e passar a fumar um número menor a cada dia.

- Adiando a hora em que começa a fumar o primeiro cigarro do dia. Você vai adiando o primeiro cigarro por um número de horas predeterminado a cada dia até chegar o dia em que você não fumará nenhum cigarro.

Caso a pessoa escolhe a parada gradual, é importante que não gaste mais de duas semanas neste processo.

"Se, depois de ter seguido essas orientações, não tiver conseguido parar de fumar sozinho, não desanime. Você também pode buscar locais que oferecem tratamento", acrescenta o Inca.

Programa Nacional de Controle do Tabagismo nos Estados brasileiros

O Inca é o órgão do Ministério da Saúde responsável pelo Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) e pela articulação da rede de tratamento do tabagismo no SUS, em parceria com Estados, municípios e o Distrito Federal.

para conhecer mais sobre o programa. Selecione a região e em seguida o Estado onde mora para encontrar um local de atendimento.

Capital paulista oferece tratamento para dependência em nicotina

O PNCT implantado na cidade de São Paulo tem articulação direta com o quadro de controle do tabaco da Organização Mundial de Saúde (OMS) e conta com medidas educativas, de comunicação, treinamento e conscientização do público em geral. O acesso é possível por meio de uma das unidades do SUS, em modalidade individual ou em grupo.

O primeiro atendimento envolve a avaliação clínica com teste de Fagerström (capaz de medir o grau de dependência de nicotina) e, caso ocorra indicação, inicia-se o tratamento farmacológico conforme prescrição e orientação médica.

"A abordagem é realizada de maneira intensiva e de forma estruturada, consistindo em perguntas que avaliam o grau de dependência física e de motivação, aconselhando a preparação para deixar de fumar, e por fim, acompanhamento do paciente nas próximas consultas", afirma a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo.

Segundo a pasta, as reuniões em grupo são realizadas com cerca de quinze pacientes e coordenadas por profissionais de saúde, seguindo o cronograma inicial de quatro sessões com periodicidade semanal, seguidas por duas sessões quinzenais e uma reunião mensal aberta com a participação de todos os grupos, para a prevenção de recaídas até o tratamento completar um ano.

O munícipe que tiver interesse em fazer parte do programa pode procurar a UBS de referência por meio da plataforma Busca Saúde.

Uso de medicações para parar de fumar

O uso de medicamentos tem um papel bem definido no processo de cessação do tabagismo, que é o de minimizar os sintomas da síndrome de abstinência à nicotina, facilitando a abordagem intensiva do tabagista, de acordo com o Inca.

"Medicamentos, no entanto, não devem ser utilizados isoladamente, e sim em associação com uma abordagem correta. É fundamental que o tabagista se sinta mais confiante para exercitar e por em prática as orientações recebidas durante as sessões da abordagem intensiva", afirma o órgão.

Entre os medicamentos disponibilizados para o tratamento na rede pública estão: terapia de reposição de nicotina (adesivo transdérmico e goma de mascar) e o cloridrato de bupropiona.

Todo medicamento deve ser usado a partir da supervisão médica. "O médico, por meio de medicamentos, quer na reposição de nicotina ou na utilização de medicamentos que tenham resultados similares, consegue evitar a abstinência da nicotina. E com isso, o paciente vai conseguir parar de fumar mais facilmente e também evitar as recaídas no seu hábito de fumar", afirma José Elabras Filho, membro do Departamento Científico de Asma da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai).

O especialista lembra ainda que é importante evitar fatores que precipitam a vontade de fumar. "Muitas pessoas associam o hábito de tomar um cafezinho com a necessidade de fumar depois. Então, reduza o cafezinho. Se o paciente sofre de ansiedade ou de depressão, as doenças devem ser tratadas para que a pessoa não tenha recidivas após parar de fumar", afirma ele.

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  • Estadão
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