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'Crianças não devem ter rede social antes dos 16 anos', diz autor de 'Geração Ansiosa'

Psicólogo americano Jonathan Haidt defende restrição do uso do celular pelos jovens na escola e fora dela; pesquisador deu entrevista ao 'Fantástico'

25 mai 2025 - 22h56
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Estudioso e crítico dos efeitos nocivos das telas e redes sociais para as crianças e adolescentes, o psicólogo social e professor universitário americano Jonathan Haidt comemora a proibição do uso dos celulares nas escolas pelo Brasil, mas diz ser preciso avançar para limitar o uso do aparelho fora dela, principalmente em casa.

O pesquisador americano é mundialmente conhecido pelo best-seller A Geração Ansiosa, livro que esmiúça o colapso de saúde mental dos mais jovens e o que pode ser feito para reverter o cenário.

Para Haidt, há regras inegociáveis para o uso do celular em casa, que diz aplicar a seus dois filhos adolescentes: não permitir a criação de perfis em redes sociais antes dos 16 anos de idade nem o uso de telas no quarto à noite, quando "os assédios de adultos a menores de idade mais acontecem", segundo ele.

Irritação, tristeza e ansiedade ao ficar longe das telas são alertas para os pais de que a criança ou adolescente está dependente do aparelho.

De início, o afastamento do celular gera uma piora pela abstinência. A boa notícia é que quem muda de hábitos consegue recuperar a atenção:

"Quando adolescentes são internados e ficam longe das telas, os sinais de melhora aparecem em 15 a 20 dias. Primeiro vem a abstinência, mas o cérebro se recupera. Aquele filho doce volta a aparecer", disse ao programa.

Estadão
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