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Creme noturno não é só marketing e tem papel fundamental pra pele

Uso de ingredientes que estimulam a reparação celular são ideais para o período, quando o metabolismo basal está mais baixo

1 abr 2025 - 06h49
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Resumo
O artigo explora a importância do skincare noturno, destacando a limpeza, hidratação e o uso de ácidos para tratar desordens da pele, prevenindo o envelhecimento precoce. A orientação médica é essencial para personalizar os cuidados e evitar excessos.
Creme noturno não é só marketing e tem papel fundamental pra pele:

Não é raro encontrar cremes nas prateleiras das farmácias que são recomendados para o uso noturno. Afinal, o “creme noturno” é um apelo de marketing ou uma recomendação precisa?

Eles agem na reparação e renovação celular, contra o estresse sofrido ao longo do dia por agentes ambientais como o sol e a poluição. É à noite que deve ser feita a regeneração e a reorganização celular, uma vez que o metabolismo basal está mais baixo.

Além disso, à noite, normalmente, é o momento que o paciente tem um tempo maior para os cuidados com a pele.

Por isso, é quando podemos focar em produtos que vão além da higienização e hidratação, sendo o momento ideal para tratar desordens da pele, como o melasma, que pode exigir o uso de ácidos e despigmentantes.

Mas antes dos produtos de tratamento, é importante seguir atentamente a ordem do skincare, com a limpeza sempre em primeiro lugar. É muito importante uma limpeza efetiva à noite, que normalmente combina um sabonete de limpeza sensível e delicado, que não retira a barreira de ceramidas, e uma loção micelar para uma limpeza um pouco mais profunda.

Se a paciente estiver usando maquiagem à prova d'água, é interessante a tripla limpeza, quando, antes da lavagem, é usado um tônico, uma loção demaquilante oleosa bifásica.

Então preconizamos uma limpeza bem feita, um hidratante que acalme e que tenha uma ação nutritiva, antioxidante, anti-inflamatória e um ácido que promova renovação celular e que estimule o colágeno.

E o principal ácido da nossa rotina de skincare é o ácido retinóico, considerado um bioestimulador tópico, que possui os melhores efeitos, mas deve ser orientado de maneira correta para que não haja sensibilização da pele do paciente.

Os antioxidantes também são fundamentais. A importância dessas moléculas se dá pelo fato de a radiação ultravioleta A e B, o calor e a poluição gerarem espécies reativas de oxigênio na pele.

Essa oxidação desencadeia um processo de envelhecimento precoce, com consequente aparecimento de manchas, rugas e flacidez.

O cuidado noturno pode ser turbinado com o uso de máscaras faciais com componentes que combinem a oclusão com melhora da absorção dos ativos ali veiculados.

É importante, no entanto, se atentar aos excessos. A questão é que o exagero no uso de produtos e a característica oclusiva de substâncias ricas em gordura podem gerar alguma irritação. Mas, salvo o exagero, pode ser interessante, para uma pele madura, o uso de substâncias mais carregadas em ômegas, o que já não se aplica para uma pele jovem acneica.

A orientação médica é essencial na escolha do skincare, além da indicação de tratamentos. Toxina botulínica, bioestimuladores, preenchedores, Hydrafacial (conhecido por ser um skincare tecnológico que limpa e nutre a pele), lasers... Tudo fará parte de um cronograma individual, que leva em conta a escolha de ativos, o tipo de produto e os procedimentos associados. Como não é possível definir, em apenas um produto, o atendimento a todo e qualquer paciente, a orientação médica é sempre necessária para personalizar o cuidado com a pele.

(*) Flávia Brasileiro é dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, com mais de 20 anos de atuação em Dermatologia e Cosmiatria. Foi docente da Faculdade de Medicina da Universidade do Oeste Paulista, de 2007 a 2014.

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