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CoronaVac: O que representa a aprovação pela OMS?

A CoronaVac é feita pelo Instituto Butantan em parceria com a Sinovac

1 jun 2021 - 18h14
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OMS aprova uso emergencial da CoronaVac
OMS aprova uso emergencial da CoronaVac
Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

Foi aprovado o uso emergencial da CoronaVac, vacina contra à Covid-19 pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Além da CoronaVac, também são usadas no Brasil a vacina de Oxford e a da Pfizer.

Segundo o Dr. Marcelo Daher, infectologista a aprovação do uso emergencial da CoronaVac é um ganho em relação ao mundo, principalmente aos países em desenvolvimento que ainda estão com acesso restrito a diversas vacinas. "Ela já é utilizada no Brasil, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a Sinovac. Trata-se de uma vacina inativada, onde o vírus está inativo e dessa maneira ele começa a produzir anticorpos", explica.   

O médico ressalta ainda que a tecnologia é relativamente simples e bem conhecida, então não houve nenhum grande avanço tecnológico na produção dessa vacina, mas sim em sua distribuição. "A vacina é aplicada em duas doses com o intervalo ideal de 28 dias. Ela é considerada eficaz, segura e de qualidade".

De acordo com a (OMS) os resultados da eficácia da vacina mostraram que ela preveniu doenças sintomáticas em 51% dos vacinados e preveniu à Covid-19 grave e internação em 100% da população estudada. Os ensaios clínicos tinham a presença de poucos adultos com mais de 60 anos, fato que não tem nenhuma comprovação da eficácia para essa faixa etária.

Não há um limite máximo de idade para a vacina porque os dados coletados durante o uso em vários países e os dados de imunogenecidade sugerem que a vacina tem um efeito protetor em pessoas idosas. "Também não existe razão para acreditar que a vacina tenha um perfil de segurança diferente em população mais velhas ou mais jovens", diz o comunicado.  

É recomendado pela OMS que os países que usarem a vacina em pessoas com mais de 60 anos façam um monitoramento de segurança para verificar o impacto esperado.

Vale ressaltar que essa vacina só é recomendada para maiores de 18 anos. 

Consultoria: Marcelo Daher, médico infectologista

Saúde em Dia
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