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Campanha do Estadão em prol dos profissionais de Saúde reúne mais de 4 mil abraços virtuais

#AbracoNaSaude: ação multiplataforma estimula sociedade a dar apoio a médicos, enfermeiros e funcionários da área médica

21 mai 2020 - 16h40
(atualizado às 17h22)
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Como homenagear os profissionais da saúde que, neste momento tão dramático, estão na linha de frente de combate ao coronavírus? Foi pensando nisso que o Estadão lançou, em abril, a campanha Abraço na Saúde, uma ação multiplataforma para estimular a sociedade a dar apoio a médicos, enfermeiros, equipes de apoio e demais trabalhadores da área médica.

Nesta sexta (22), dia em que é celebrado o Dia do Abraço, a campanha virtual do Estadão já reúne milhares de homenagens nas redes sociais com a hashtag #AbracoNaSaude. Só no Twitter, são mais de 4.100 mensagens, fotos e vídeos enviados por amigos, familiares e até mesmo profissionais da área. Segundo dados da rede social, a hashtag contabiliza mais de 2,2 milhões de impressões (número de vezes que foi visualizada) e passou de 30 mil interações (retuítes, curtidas e comentários).

Desde o lançamento da campanha, foram vários os depoimentos emocionantes que chegaram pelas redes sociais, como o de Renata Gurgel, de 30 anos, que da França homenageou a mãe, a técnica de enfermagem Leila, de 54. A mensagem e a foto compartilhadas chamaram a atenção e Leila acabou sendo entrevistada para a série. Foi quando a reportagem ficou sabendo também das dificuldades que Renata estava tendo para voltar ao Brasil e reencontrar a mãe, porque o aeroporto da cidade de Bordeaux, onde morava, tinha sido fechado. "Estou rezando noite e dia para ela voltar", contou Leila. A distância da filha vinha preocupando muito a técnica de enfermagem, uma luta adicional à sua batalha diária para ajudar no combate ao novo coronavírus. Dias depois da primeira entrevista, Renata, que estava trabalhando em um restaurante na França, conseguiu regressar. Mãe e filha já estão juntas agora no Paraná.

De médico a paciente. Por meio do projeto, acompanhamos ainda a história do intensivista Marco Aurélio Lira Ferreira, de 31 anos, do Rio de Janeiro. Ele, que chegou a morar no Japão em dois momentos diferentes da vida, falou da gravidade da pandemia. "Lá, a gente vive sabendo que pode vir a enfrentar uma catástrofe", disse o médico. "Mas nunca imaginei que a gente poderia passar por uma situação extrema também aqui no Brasil, como essa que estamos lidando na epidemia do coronavírus." Duas semanas após conceder a entrevista, o próprio Ferreira começou a sentir os sintomas da doença. Acabou recebendo resultado positivo para o novo coronavírus e precisou passar por um período de quarentena em casa, temporariamente afastado da sua luta para salvar vidas. O intensivista já está recuperado. Igualmente comovente foi ouvir o relato do condutor de ambulância Marcos Paulo do Nascimento, de 43 anos. Morador de um dos extremos de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, ele contou o quanto é recompensador saber que fez a diferença na vida de um paciente. "Acordo às 4h50. Pego um ônibus até a Estação Armênia, vou de metrô até a Sé. Depois, troco de linha e desço na D. Pedro. Lá, pego o Fura-Fila até o Sacomã", disse. "É cansativo, mexe com a gente, mas é recompensador. Estamos na guerra pela sobrevivência."

A campanha, que também inclui entrevistas ao vivo com profissionais de saúde no Facebook, vem mobilizando ainda diversas personalidades e influenciadores das redes sociais. Reynaldo Gianecchini, Porta dos Fundos, Sabrina Sato, Luciano Huck, Lobão, Leo Picon, diversas secretarias estaduais de Saúde, hospitais e comunidades médicas enviaram mensagens de apoio com a hashtag.

O projeto Abraço na Saúde é um acréscimo à ampla cobertura sobre coronavírus produzida pelo Estadão, que inclui reportagens com as principais orientações de saúde e matérias especiais que ajudam a lidar melhor com a vida na quarentena. Outro destaque interativo é o grupo #EstadãoInforma: coronavírus no Facebook, com quase 4.5oo membros. Além de receber informações e participar de lives diárias, quem acompanha a comunidade pode enviar dúvidas sobre a doença a dois médicos voluntários. O grupo reúne ainda centenas de reportagens, Lives e conteúdo especial sobre coronavírus produzido pela redação.

Estadão
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