Campanha do Estadão em prol dos profissionais de Saúde reúne mais de 4 mil abraços virtuais
#AbracoNaSaude: ação multiplataforma estimula sociedade a dar apoio a médicos, enfermeiros e funcionários da área médica
Como homenagear os profissionais da saúde que, neste momento tão dramático, estão na linha de frente de combate ao coronavírus? Foi pensando nisso que o Estadão lançou, em abril, a campanha Abraço na Saúde, uma ação multiplataforma para estimular a sociedade a dar apoio a médicos, enfermeiros, equipes de apoio e demais trabalhadores da área médica.
Nesta sexta (22), dia em que é celebrado o Dia do Abraço, a campanha virtual do Estadão já reúne milhares de homenagens nas redes sociais com a hashtag #AbracoNaSaude. Só no Twitter, são mais de 4.100 mensagens, fotos e vídeos enviados por amigos, familiares e até mesmo profissionais da área. Segundo dados da rede social, a hashtag contabiliza mais de 2,2 milhões de impressões (número de vezes que foi visualizada) e passou de 30 mil interações (retuítes, curtidas e comentários).
Desde o lançamento da campanha, foram vários os depoimentos emocionantes que chegaram pelas redes sociais, como o de Renata Gurgel, de 30 anos, que da França homenageou a mãe, a técnica de enfermagem Leila, de 54. A mensagem e a foto compartilhadas chamaram a atenção e Leila acabou sendo entrevistada para a série. Foi quando a reportagem ficou sabendo também das dificuldades que Renata estava tendo para voltar ao Brasil e reencontrar a mãe, porque o aeroporto da cidade de Bordeaux, onde morava, tinha sido fechado. "Estou rezando noite e dia para ela voltar", contou Leila. A distância da filha vinha preocupando muito a técnica de enfermagem, uma luta adicional à sua batalha diária para ajudar no combate ao novo coronavírus. Dias depois da primeira entrevista, Renata, que estava trabalhando em um restaurante na França, conseguiu regressar. Mãe e filha já estão juntas agora no Paraná.
De médico a paciente. Por meio do projeto, acompanhamos ainda a história do intensivista Marco Aurélio Lira Ferreira, de 31 anos, do Rio de Janeiro. Ele, que chegou a morar no Japão em dois momentos diferentes da vida, falou da gravidade da pandemia. "Lá, a gente vive sabendo que pode vir a enfrentar uma catástrofe", disse o médico. "Mas nunca imaginei que a gente poderia passar por uma situação extrema também aqui no Brasil, como essa que estamos lidando na epidemia do coronavírus." Duas semanas após conceder a entrevista, o próprio Ferreira começou a sentir os sintomas da doença. Acabou recebendo resultado positivo para o novo coronavírus e precisou passar por um período de quarentena em casa, temporariamente afastado da sua luta para salvar vidas. O intensivista já está recuperado. Igualmente comovente foi ouvir o relato do condutor de ambulância Marcos Paulo do Nascimento, de 43 anos. Morador de um dos extremos de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, ele contou o quanto é recompensador saber que fez a diferença na vida de um paciente. "Acordo às 4h50. Pego um ônibus até a Estação Armênia, vou de metrô até a Sé. Depois, troco de linha e desço na D. Pedro. Lá, pego o Fura-Fila até o Sacomã", disse. "É cansativo, mexe com a gente, mas é recompensador. Estamos na guerra pela sobrevivência."
A campanha, que também inclui entrevistas ao vivo com profissionais de saúde no Facebook, vem mobilizando ainda diversas personalidades e influenciadores das redes sociais. Reynaldo Gianecchini, Porta dos Fundos, Sabrina Sato, Luciano Huck, Lobão, Leo Picon, diversas secretarias estaduais de Saúde, hospitais e comunidades médicas enviaram mensagens de apoio com a hashtag.
O projeto Abraço na Saúde é um acréscimo à ampla cobertura sobre coronavírus produzida pelo Estadão, que inclui reportagens com as principais orientações de saúde e matérias especiais que ajudam a lidar melhor com a vida na quarentena. Outro destaque interativo é o grupo #EstadãoInforma: coronavírus no Facebook, com quase 4.5oo membros. Além de receber informações e participar de lives diárias, quem acompanha a comunidade pode enviar dúvidas sobre a doença a dois médicos voluntários. O grupo reúne ainda centenas de reportagens, Lives e conteúdo especial sobre coronavírus produzido pela redação.
MANDE SEU ABRAÇO VIRTUAL! #AbracoNaSaude ????
Estamos lançando hoje uma campanha virtual em apoio aos profissionais da Saúde que estão na luta contra a #COVID19. Vem com a gente? pic.twitter.com/DwE0LqTal6
— Estadão (@Estadao) April 1, 2020
Todo nosso apoio, @KellySdSouza! #AbracoNaSaudehttps://t.co/X1bFmcqZ3p
— Estadão (@Estadao) April 1, 2020
Nosso #AbracoNaSaude para as equipes do Ceará https://t.co/zkGdUGQ29k
— Estadão (@Estadao) April 2, 2020
Essa é minha prima/irmã Samara Morais @samarapmorais85 ela é enfermeira no Abrigo para idosos São José, aqui em Macapá. Mesmo antes da pandemia ela se dedicava muito à eles, e agora + ainda! Ela mora sozinha com nossa bisa de 82 anos! Não tem sido fácil! Temos mto orgulho de vc! pic.twitter.com/zrJsgpFtNJ
— Joelma (@joelmaoficialbr) April 4, 2020
Gostaria de mandar um abraço e um grande beijo pro meu namorado que trabalha mais de 24h e se esforça muito no que faz e faz com muito amor. Ele é meu herói sem capa. Te amo bb @RobsonR84272688 #AbracoNaSaude pic.twitter.com/onRi1y6KNH
— Mozer Oliveira??? (@WMozerO) April 6, 2020
Essa é minha mãe, ela é enfermeira, moramos em Caruaru-PE, trabalha numa UPA da cidade e está na luta contra a COVID-19! #AbracoNaSaude pic.twitter.com/AAoT81dkwY
— #TeamJaida (@borbarenata_) April 3, 2020
Abraço p melhor equipe do mundo! A minha! Queria dizer que hj estou em casa me recuperando, mas meu coração e minhas orações estão aí com vcs !!! Espero estar melhor em breve, juntos venceremos essa batalha. #familia pic.twitter.com/LM6u7Egvki
— Florence cansada. (@Omundodesofia7) April 3, 2020
— Estadão (@Estadao) April 1, 2020