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Benefícios da atividade física no combate à depressão

Prática regular de exercícios pode ajudar no combate à doença que atinge 11,5 milhões de brasileiros

22 jan 2019 - 07h32
(atualizado às 13h53)
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Uma das principais doenças incapacitantes, a depressão atinge 322 milhões de pessoas no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No País, o problema afeta 11,5 milhões de brasileiros, de acordo com o levantamento.

A depressão apresenta diversos sintomas comportamentais e físicos. Entre eles, tristeza, ansiedade, apatia, mudanças de humor, sofrimento emocional, irritabilidade, isolamento social, choro excessivo, perda ou ganho de peso, falta de concentração e, até mesmo, pensamentos suicidas.

Pesquisadores identificaram possível subtipo de depressão ligado a traumas de infância e outras experiências ruins
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Foto: Favor_of_God / via iStock

O problema é sério e exige o acompanhamento de um médico, que indicará o tratamento correto para cada caso. Entretanto, é possível antes mesmo do diagnóstico desenvolver uma atividade saudável que ajuda e muito no combate à doença. A prática regular de exercícios físicos é uma arma eficaz tanto na prevenção quanto no controle, de acordo com pesquisadores.

Hormônios

Isso ocorre principalmente por causa da liberação de dois hormônios. Além de fortalecer o sistema imunológico e combater o envelhecimento, a endorfina reduz o estresse, aumenta a autoestima e alivia dores. É por isso que ela é conhecida como o ?hormônio da alegria?.

Já a dopamina desempenha papéis importantes no cérebro e no corpo, atuando no humor, aprendizado, cognição, emoções e memória. Conhecida como o neurotransmissor do prazer, ela apresenta efeito analgésico e tranquilizante.

Ambos os hormônios são liberados durante a prática da atividade física. Mas qual o melhor exercício para ajudar com o problema? Independentemente da escolha, é necessário fazer algo prazeroso, que não se transforme em mais um problema na rotina do dia a dia.

Exercícios

Caminhar ou correr ao ar livre, por exemplo, ajuda também a produzir serotonina, que regula a temperatura corporal e, também, o humor. Cerca de 20 minutos de exercícios aeróbicos já ajudam.

A musculação também é uma ótima opção. Estudos comprovaram que os treinos de resistência e força ajudam na redução dos sintomas da depressão. Para quem não encontra motivação para sair, determinados exercícios podem ser realizados até mesmo em casa. Apesar dos exercícios, não se esqueça de procurar um médico.

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A relação entre banho quente e o combate à depressão, segundo a Ciência:
Estadão
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