Aos 110 anos, homem revela seus 6 segredos de longevidade
Pai de 1 filho, avô de 3 e bisavô de 7, Vincent Dransfield dá crédito à sorte, ao consumo de leite e a fazer o que ama por sua vida longa
Um ex-chefe dos bombeiros de Nova Jersey, Estados Unidos, tornou-se o oitavo homem mais velho vivo ao completar 110 anos em março.
Um ex-chefe dos bombeiros de Nova Jersey, Estados Unidos, completou 110 anos no mês de março e se juntou ao seleto grupo de homens centenários ao redor do mundo. Vincent Dransfield comemorou o aniversário em sua antiga casa de máquinas e se tornou o oitavo homem mais velho vivo.
Com as mulheres representando 90% dos supercentenários em todo o mundo, de acordo com o New England Centenarian Study, Dransfield é um dos poucos homens no grupo de pessoas com mais de 110 anos e viveu uma vida saudável durante todos esses anos, com apenas “algumas dores nos joelhos para reclamar”, de acordo com o jornal estadunidense Today.
Ele mora sozinho, sem ajudante doméstica ou ajuda extra, cozinha sua própria comida, anda para cima e para baixo em sua casa de três andares e ainda dirige “muito bem” diariamente.
De acordo com o jornal, Dransfield fumou cigarros por 20 anos e trabalhou a vida inteira, dos 15 aos 70 anos. Ele come o que gosta – incluindo hambúrgueres, chocolate ao leite e comida italiana, toma uma cerveja de vez em quando e toma café todos os dias.
Apesar de não ter seguido um estilo de vida ultra saudável, ele nunca teve câncer, demência ou outras doenças graves e não tem dores de cabeça ou nas costas. “Ele ri das pessoas que fazem exercícios de corrida. Ele fica tipo: 'Para onde eles estão correndo?'”, disse sua neta Erica Lista ao Today.
Pai de um filho, avô de três e bisavô de sete, Dransfield dá crédito à sorte, ao consumo de leite e a fazer o que ama por sua vida longa e saudável. Confira seus conselhos para viver uma vida longa:
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Gaste tempo fazendo o que você ama
Dransfield passou mais de 80 anos servindo como membro do corpo de bombeiros voluntários local e foi chefe por um período de tempo.
Quando questionado sobre o que lhe trouxe felicidade e o fez continuar a viver, ele respondeu: “Os bombeiros. … Conheci tantos amigos.”
“Depois que minha avó faleceu, foi isso que o fez continuar. Todos os dias, ele ia ao corpo de bombeiros e todos os velhos sentavam lá e conversavam. Era como se fosse a família dele”, conta a neta.
Leite faz bem ao corpo
O supercentenário deixou a escola após a 8ª série e foi trabalhar em uma fazenda de gado leiteiro aos 15 anos para ajudar no sustento de sua família. Ele entregou leite durante cinco anos e tinha liberdade para beber a quantidade que quisesse, o que ele atribui a ter lhe proporcionado um estilo de vida saudável.
“Eu tomava leite e me alimentava bem porque trabalhava na fazenda. E muitas vezes volto e penso que isso deu um bom começo de vida para os ossos do meu corpo”, diz Dransfield.
Fique ativo
Dransfield não levantou pesos nem se exercitou na academia, mas continuou se movimentando ao longo da vida. “Eu tinha 21 anos quando entrei para o corpo de bombeiros e esse é o exercício que faço todos os dias: atender aos alarmes de incêndio em Little Falls”, contou ele.
Aproveite o que você come
Vincent gosta de comida italiana, hambúrguer, salada, chocolate ao leite e doces. Ele toma uma xícara de café todos os dias e ocasionalmente bebe cerveja, mas não gosta de consumir outras formas de álcool.
Aos 110 anos, Dransfield ainda cozinha para si mesmo, embora isso geralmente signifique aquecer sopa no fogão ou colocar refeições preparadas no micro-ondas, observa sua neta. Ele também gosta de comprar refeições no restaurante próximo a sua casa.
Nunca é tarde para consertar um mau hábito
Dransfield começou a fumar aos 50 anos, depois que um colega do corpo de bombeiros lhe ofereceu um cigarro e ele gostou. Mas cerca de 20 anos depois, ele desistiu.
“Ele me disse um dia que iria simplesmente parar de fumar. Ele jogou fora os cigarros e pronto. Ele simplesmente nunca mais fumou”, lembra Erica.
Se mantenha positivo
Vincent se considera um otimista. Ele também tem um ótimo senso de humor e gosta de saber o nome de todo mundo na cidade, de acordo com sua neta.
“Eu me mantenho positivo. Nunca penso de outra forma quando algo está errado. Conhecer e amar as pessoas me faz viver mais. Estou bem e espero que o bom Deus me mantenha assim”, afirmou Dransfield.
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