Quiet quitting: fazer "o mínimo" no trabalho é saudável?
O "Quiet Quitting" contraria o ideal de "fazer mais do que o esperado" para se sobressair em um emprego, priorizando o bem-estar mental.
Estabelecer limites no trabalho e não fazer mais do que está combinado no contrato. Essa é a premissa por trás do conceito "quiet quitting", ou "demissão silenciosa", traduzindo do português. Essa filosofia tem ganhado bastante popularidade na internet nas últimas semanas após um vídeo sobre o assunto ter viralizado nas redes sociais.
Apesar do nome, o conceito não defende que a pessoa trabalhe pouco até ser demitida. Na verdade, o quiet quitting é um movimento que vai na contramão no ideal de "fazer mais do que o esperado", tão presente no cotidiano de muitas empresas e tão esperado pelos empregadores em relação aos seus funcionários.
A proposta por trás do quiet quitting é priorizar o bem-estar mental no trabalho, evitando que o trabalhador se estresse por pressão para cumprir tarefas ou deixe a vida pessoal de lado em prol de horas extras. É daí que vem o princípio de estabelecer limites bem definidos entre vida profissional e pessoal, assim como o que será feito ou não na rotina de trabalho.
Esse movimento, inclusive, já virou tendência nos Estados Unidos: segundo a Gallup, empresa de pesquisa de opinião, pelo menos 50% da força de trabalho estadunidense já é um quiet quitter. Mas será que essa prática é realmente benéfica para a saúde mental?
O quiet quitting é eficaz para o bem-estar mental no trabalho?
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