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Pesquisadores descobrem solução para maquiagens que ficam acinzentadas em peles retintas; entenda

Em busca de serem mais inclusivos, mercado da beleza tenta criar cartelas com cada vez mais tons

26 mar 2025 - 23h14
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Pesquisadores criam solução para maquiagens que ficam acinzentadas em peles retintas
Pesquisadores criam solução para maquiagens que ficam acinzentadas em peles retintas
Foto: Reprodução/Getty Images

Em busca de serem mais inclusivos, empresas de maquiagem têm buscado nos últimos anos oferecer aos clientes cartelas com cada vez mais tons. No entanto, a cada lançamento, mulheres de pele retintas, ou seja, mais escuras continuam lidando com produtos que acinzentam. 

Os pesquisadores de farmácia da Universidade de Toledo, no Canadá, afirmaram terem encontrado uma solução baseada na colorimetria. De acordo com dados de um estudo, divulgado com exclusividade pelo jornal norte-americano “The Guardian”, a adição de azul ultramarino cria tons mais quentes e um acabamento mais parecido com a pele, reduzindo o "tom acinzentado". 

A solução serve tanto para bases mais escuras quanto mais claras, criando diferentes subtons. Segundo Gabriella Baki, professora associada do curso, a descoberta não é exatamente uma novidade. Algumas empresas já usam o adicional de cor, no entanto, não é um uso generalizado. 

“Esperamos que nossa pesquisa forneça novos insights sobre o porquê de ela ser adicionada”, disse em entrevista ao jornal. 

A especialista explica que o acinzentamento das bases é devido às grandes quantidades de óxido de ferro preto presentes no produto. “O azul ultramarino cria tons mais avermelhados e amarelados, o que é diferente do óxido de ferro preto”, disse Baki. 

“Ao criar tons mais quentes, a base parece mais com a pele. Além disso, o azul ultramarino tem um índice de refração menor do que o óxido de ferro preto”, explica. 

Para chegar às conclusões, os pesquisadores analisaram o impacto da adição da cor em 20 bases em pó e 18 bases em bastão em tons mais escuros e mais claros. Para os pós foi utilizado um espectrofotômetro, além de avaliá-los visualmente em papel especializado e aplicados na parte interna dos antebraços dos participantes.

“Com base em nossa pesquisa, recomendamos combinar óxido de ferro preto e azul ultramarino. No entanto, o azul ultramarino pode ser usado sozinho como um pigmento escuro também. Depende de qual tom de pele e subtom precisa ser alcançado com a base”, diz a professora. 

Fonte: Redação Terra
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