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O que é slow fashion e por que seguir essa tendência?

Na contramão do fast fashion, o conceito do slow fashion enxerga a moda de forma mais consciente e sustentável; entenda

14 jun 2022 - 15h00
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Peças sustentáveis e preços reais fazem parte da tendência do slow fashion
Peças sustentáveis e preços reais fazem parte da tendência do slow fashion
Foto: Shutterstock / Alto Astral

A moda já deixou de ser exclusivamente um sinônimo de roupas bonitas e glamour há muito tempo. Hoje, o cenário fashion engloba também outras questões importantes, como bem-estar, expressão e até mesmo índices econômicos e socioambientais. E essa evolução de pensamento trouxe uma grande tendência mais consciente e sustentável para o mundo da moda: o slow fashion, que vai à contramão do fast fashion.

O fast fashion é o modelo que conhecemos melhor no mundo da moda, em que há a produção em grande escala das peças, que vão para lojas de departamento ou sites, por exemplo. E o slow fashion questiona justamente como as peças são produzidas e descartadas nesse modelo.

Isso porque o fast fashion, apesar de tornar a produção mais rápida e os preços mais baratos, também tem consequências bem negativas — a roupa terá uma vida útil menor e, consequentemente, um descarte nada ecológico. Assim, entenda a seguir um pouco mais sobre os problemas do fast fashion e como funciona a tendência do slow fashion:

Problemáticas do fast fashion

Algumas problemáticas do slow fashion são:

  • produção rápida que não considera fatores ambientais; 
  • pouca (ou quase nenhuma) valorização da mão-de-obra, podendo, muitas vezes, oferecer uma condição de trabalho análoga à escravidão;
  •  por se tratar de uma peça pautada em tendências, sua vida útil é menor e seu descarte mais rápido; 
  • o descarte breve costuma não ser sustentável, além de favorecer o desperdício.
A responsabilidade na moda começa desde a criação de uma coleção
A responsabilidade na moda começa desde a criação de uma coleção
Foto: Shutterstock / Alto Astral

E o slow fashion?

Quando entendemos os impactos na forma de fazer a moda, é necessário buscar uma alternativa para isso, né? Nesse sentido, surgiu o slow fashion. Nele, a rapidez não é mais essencial, o que vale é consciência. 

A produção também muda: as peças são feitas em menor escala (normalmente, entre pequena ou média), ou seja, são produtos mais limitados, e também em processos mais demorados, com coleções que não são rapidamente substituídas. 

Conheça outras vantagens desse sistema:

  • a ideia não é mais global, logo, há priorização do local de produção;
  • promoção da consciência socioambiental desde a matéria-prima até o descarte através da valorização de recursos naturais e entendimento de que a peça vai além da temporada — ela carrega uma história e, por isso, não deve ser descartada com rapidez; 
  • preços reais: a peça vai, sim, custar mais. No entanto, isso não significa que ela é cara, viu? O aumento no preço é reflexo da incorporação de custos ecológicos, sociais e da valorização da mão-de-obra;
  • criação responsável, distribuição econômica e sustentabilidade do início ao final;
  • enxergar a moda como um ciclo.
Descarte correto e reciclagem fazem parte do slow fashion
Descarte correto e reciclagem fazem parte do slow fashion
Foto: Shutterstock / Alto Astral

Como seguir essa tendência?

Se, após entender as diferenças entre fast fashion e slow fashion, você resolver seguir essa nova tendência, aqui vão algumas dicas: 

Visite brechós:

Por que comprar algo novo se você pode dar um novo sentido a uma peça que já existe?

Explorar brechós que tenham a ver com o seu estilo pode ser uma boa oportunidade de renovar o guarda-roupa gastando pouco. Além disso, você ainda pode passar para frente algumas roupas que já não fazem mais sentido e contribuir para a moda circular. 

Consciência vem antes da compra:

Embora o slow fashion recomende comprar menos e reaproveitar mais, é claro que seguiremos comprando novas peças, vez ou outra. Porém, isso também pode ser feito de maneira consciente: você pode valorizar os pequenos negócios, como aquela lojinha de bairro, em vez das grandes redes, por exemplo.

E quando for apostar em marcas, pesquise — saiba de onde vem as roupas, do que são feitas, quem faz, qual a proposta sustentável da coleção e assim por diante. 

Precisa mesmo descartar? Então, faça do jeito certo

Se quer praticar o conceito do slow fashion, tenha em mente que quanto menos você descartar, melhor. No entanto, quando a peça já não serve mais e não pode ser reformada, ela pode ser repassada de forma consciente e sem causar impactos prejudiciais ao meio ambiente.

Veja só: 

  • se a roupa não faz mais o seu estilo: que tal customizá-la? Uma boa reforma pode dar um novo visual à peça! 
  • se ela está em bom estado: customização não adianta? Então, é hora de passar para frente. Você pode doá-la para quem precisa ou vendê-la em brechós. 
  • se está em mau estado e não pode ser consertada: procure por lugares que façam reciclagem ou descarte correto de produtos têxteis.

E aí, que tal começar a praticar o slow fashion hoje mesmo?

Alto Astral
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