Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

O que acontece no nosso corpo durante uma crise de enxaqueca?

O que acontece no corpo durante uma crise de enxaqueca? Entenda

13 ago 2025 - 17h15
Compartilhar
Exibir comentários

A enxaqueca vai muito além de uma dor de cabeça intensa: é uma condição neurológica complexa, marcada por alterações cerebrais e vasculares que explicam tanto a dor quanto os sintomas associados. Entender como ela acontece ajuda a identificar sinais precoces e buscar o tratamento adequado.

As quatro fases da enxaqueca e o que acontece em cada uma; entenda as alterações no cérebro e nos vasos sanguíneos durante uma crise
As quatro fases da enxaqueca e o que acontece em cada uma; entenda as alterações no cérebro e nos vasos sanguíneos durante uma crise
Foto: Reprodução: Canva/studioroman / Bons Fluidos

As quatro fases da enxaqueca

A enxaqueca passa por quatro períodos principais, com sintomas diferentes em cada um:

1. Fase premonitória (pródromo): fadiga, irritabilidade, bocejos e dificuldade de concentração até 72 horas antes da dor;

2. Aura: alterações visuais ou sensoriais que sinalizam a crise;

3. Cefaleia: dor latejante, náuseas, sensibilidade à luz, sons e cheiros, com duração de 4 a 72 horas;

4. Resolução (pósdromo): sensação de "ressaca", cansaço e dor residual por até 48 horas.

Como a crise se inicia

Tudo começa com uma ativação cerebral anormal, especialmente no tronco cerebral. Essa hiperexcitabilidade pode ser desencadeada por fatores como estresse, alterações hormonais, falta de sono, jejum, determinados alimentos ou estímulos sensoriais intensos.

Nessa fase, algumas pessoas apresentam aura - alterações visuais ou sensoriais que antecedem a dor, como flashes de luz, visão turva, formigamento ou dificuldade para falar.

Inflamação e dor pulsante

Durante a crise, o nervo trigêmeo é ativado e libera substâncias inflamatórias, como serotonina e histamina, que provocam a dilatação e inflamação dos vasos sanguíneos ao redor do cérebro e das meninges. É essa reação que gera a dor pulsante característica da enxaqueca.

Uma crise de enxaqueca é capaz de desencadear uma série de sintomas, além de afetar a forma como as células nervosas transmitem sinais. Dentre os mais comuns, estão: dor de cabeça intensa; hipersensibilidade à luz, ao som e até a cheiros; náuseas e vômitos, por ativação de áreas do tronco cerebral ligadas ao estômago; dificuldade de concentração e lentidão cognitiva; tonturas.

A "ressaca" da enxaqueca

Sem tratamento, uma crise pode durar de 4 horas a 3 dias. A enxaqueca com aura tem manifestações visuais ou sensoriais que duram de 15 a 60 minutos antes da dor. Após a fase dolorosa, muitas pessoas entram no pósdromo, que pode durar horas ou até dois dias. Nesse período, é comum sentir fadiga, sensibilidade residual, alterações de humor e necessidade de repouso.

O que causa a enxaqueca?

Embora a causa exata ainda seja desconhecida, a ciência sabe que há influência genética e alterações no funcionamento cerebral. Entre os gatilhos mais comuns estão:

  • Mudanças hormonais (como na enxaqueca menstrual);
  • Exposição a luzes fortes, sons altos ou cheiros intensos;
  • Mudanças bruscas de clima;
  • Alguns alimentos e bebidas (queijos curados, chocolates, café, frituras, álcool).

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é feito pelo neurologista ou clínico geral, a partir dos sintomas e histórico do paciente. Exames como ressonância ou tomografia podem ser solicitados para descartar outras doenças. O tratamento é, na maioria dos casos, medicamentoso. Também é essencial evitar gatilhos, manter hábitos saudáveis e procurar atendimento médico diante de sintomas frequentes ou incapacitantes.

Bons Fluidos
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade