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Vacina contra febre amarela deve ser aplicada 10 dias antes de viagem

Vai viajar no carnaval? Vacina contra febre amarela é obrigatória para quem viaja para áreas de risco

30 jan 2018 - 10h46
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Faltando pouco dias para o início do carnaval, o Ministério da Saúde reforçou na segunda-feira (29) que a vacina contra a febre amarela deve ser aplicada pelo menos dez dias antes de qualquer viagem para locais do país onde há recomendação de imunização.

Contudo, o órgão destacou que a orientação só é válida para pessoas que nunca se vacinaram: quem já tiver recebido uma dose ao longo da vida não precisa procurar novamente os postos de saúde.

"Para garantir a proteção, a dose deve ser aplicada com, pelo menos, dez dias de antecedência à viagem, tempo necessário para o organismo produzir os anticorpos contra a doença", revelaram em nota.

Ao todo, 20 estados e o Distrito Federal fazem parte da chamada Área com Recomendação de Vacinação, saiba quais os locais de recomendação para vacina aqui. "Para quem vai se deslocar no período do carnaval para uma dessas áreas, a recomendação é buscar a imunização até o fim de janeiro".

De acordo com o comunicado, os casos de febre amarela registrados no país permanecem no ciclo silvestre da doença, que ocorrem quando a enfermidade é transmitida apenas por mosquitos encontrados em regiões de mata, dos gêneros Haemagogus e Sabethes.

Desde 2017 até o momento, foram encaminhadas cerca de 57,4 milhões de doses da vacina para todo o país, sendo 48,4 milhões de doses apenas para os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia, onde a estratégia de vacinação está sendo intensificada.

Quem não deve tomar a vacina contra febre amarela?

Os grupos contraindicados a tomar a vacina contra febre amarela são:

  • Crianças menores de 9 meses de idade
  • Pacientes com imunodepressão de qualquer natureza
  • Pacientes com neoplasia (câncer)
  • Pacientes infectados pelo HIV
  • Pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia, imunomoduladores)
  • Pacientes submetidos a transplante de órgãos
  • Gestantes, independente do estado vacinal.
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