Luís Fernando Verissimo é internado; entenda seu estado de saúde
Nos últimos anos, o escritor e cronista tem enfrentado os sintomas da doença de Parkinson, além das complicações de um AVC
Na última semana, o escritor e cronista Luis Fernando Verissimo, de 88 anos, foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Familiares informaram que o autor apresentou um quadro severo de pneumonia.
Estado de saúde
Para o 'GZH', a filha do escritor, Fernanda Verissimo, revelou que ele chegou à instituição na última segunda-feira (11), com princípio de pneumonia, uma infecção respiratória que afeta os pulmões e dificulta a respiração. Inicialmente, após ser atendido na emergência, Luis Fernando Verissimo permaneceu em um quarto, mas, com a piora dos sintomas, foi encaminhado à UTI.
Em uma nota divulgada neste domingo (17), o Hospital Moinhos de Vento afirmou que o autor está em "em estado grave, recebendo todas as medidas de suporte necessárias". A familiar, no entanto, buscou tranquilizar, dizendo que ele "está confortável", apesar das complicações.
Além disso, Fernanda deu maiores detalhes sobre a condição do cronista, que vem enfrentando problemas de saúde desde 2016. "Estava com limitações há bastante tempo e estava ficando mais debilitado. Neste último mês, a situação piorou. Está bem fraquinho", relatou ao site.
Histórico médico de Luis Fernando Veríssimo
Nos últimos anos, o escritor passou por uma série de procedimentos para tratar um câncer na mandíbula e doenças cardíacas. A primeira cirurgia ocorreu em 2016, quando Luis Fernando implantou um marca-passo definitivo. Já em 2021, logo após receber o diagnóstico de Parkinson, ele sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), que impactou suas habilidades motoras e cognitivas.
Como consequência, o autor se afastou da escrita. "Ironicamente quem sempre lidou com as palavras começou a apanhar delas. Elas escapam. Não consegue mais escrever, mas ainda lê lentamente", contou a sua esposa Lúcia Helena Massa, ao 'Brasil de Fato', no início desde ano. Hoje, de acordo com familiares, em decorrência das complicações do derrame, o autor também apresenta dificuldades para falar e, por isso, realiza sessões de fisioterapia três vezes por semana.