Dirty Martini
Clássico é clássico. No topo da lista está o Dry Martini. Entre seus muitos atributos, um deles é o de servir como referência para novas criações entre elas, o Dirty Martini que, convenhamos, também já é um clássico.
» Siga Vida e Estilo no Twitter
» vc repórter: mande fotos e notícias
Não dá para saber se as azeitonas acabaram antes da festa ou se o uso da salmoura onde as olivas ficavam conservadas foi utilizado intencionalmente no coquetel. O fato é que o Dirty Martini segue basicamente as orientações de preparação do clássico Dry Martini, exceto o fato de receber alguns mililitros da salmoura do pote de azeitonas.
Da mesma forma, o coquetel aceita as mesmas variações de seu ancestral. Há quem prefira a bebida mais seca, fazendo uso restrito, quase nulo do vermute, e ainda os que saboreiam um twist de limão, antes e depois do coquetel ser coado na taça gelada.
As dosagens dos ingredientes abaixo foram adaptadas da receita publicada por Dale DeGroff em Essencial cocktail (Potter, 2008), mas, como em todo Martini, testar as proporções que mais aprazem é parte da diversão. O autor aponta ainda que há uma tendência hoje em dia no consumo de Martinis menos secos, com maior proporção de vermute em relação ao gin. Faça o seu teste.
Uma última sugestão: prove a salmoura antes do preparo, e verifique seu grau de salga. Na dúvida, adicione a salmoura aos poucos e prove, para não desequilibrar seu coquetel e arruinar sua bebida.
Ingredientes
70 ml London Dry Gin
1 lance (ou duas gotas) de vermute francês seco
20 ml salmoura de azeitonas
1 azeitona (decoração)
1 tira de casca de limão (zest)
Preparo
Coloque gelo em um copo de mistura (mixing glass) até um terço do seu volume. Adicione os ingredientes ¿ exceto a azeitona. Com uma colher de bar, mexa por aproximadamente 30 segundos (DeGroff sugere 30 a 40 voltas) ou até que a mistura esteja bem gelada. Coe em uma taça de Martini previamente gelada, acrescente uma azeitona e torça uma casca de limão sobre o coquetel, para liberar na superfície da bebida seu óleo aromático. Esta última etapa, o twist, é opcional.