Confira 10 dicas para escolher a melhor maternidade
Centros cirúrgicos de alto nível tecnológico, gravação do parto em DVD, "hotelaria" de primeira linha... São tantos os atrativos oferecidos pelas maternidades que a futura mamãe pode ficar perdida na hora de escolher qual é o lugar ideal para ela ter o filho. Mas, nessa hora, o mais importante é ficar atento às questões médicas e de infraestrutura do ambiente.
Pensando nisso, o
Terraconversou com Vera Fonseca, diretora administrativa da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Confira abaixo 10 dicas para escolher a melhor maternidade para você.
1. Ouvir a opinião do obstetra
O principal é conversar com o obstetra que acompanhou a mulher durante o pré-natal. Além de saber quais são as necessidades da mulher, ele conhece as condições dos melhores centros cirúrgicos da sua cidade ou região. Perguntar a familiares e amigos também é válido, mas a opinião do profissional deve pesar mais. "Uma experiência ruim não significa que a maternidade não é boa", diz Vera.
2. Avaliar se a maternidade tem plantonista obstétrico
Se a grávida tiver alguma complicação, o ideal é que exista um obstetra no hospital pronto para atendê-la. "Até o seu obstetra ir até lá, pode demorar", comenta a médica.
3. Conferir se há UTI adulto no local
Na maioria dos casos de gravidez normal, o parto ocorre sem problemas e até três dias depois a mãe já está liberada para ir para casa. Algumas complicações, no entanto, podem levar à necessidade de tratamento em uma unidade de terapia intensiva (UTI). "Essa questão é importante principalmente para quem tem gravidez de risco", afirma ela. Mulheres com doenças prévias, como pressão alta, diabetes, lúpus ou infecções, devem estar atentas à UTI na maternidade.
4. Não se esqueça da UTI neonatal
Assim como a de adultos, a UTI neonatal é importante principalmente para quem tem gestação de alto risco, mas é recomendado que exista esse serviço sempre à disposição para uma eventualidade. Crianças nascidas de parto prematuro, por exemplo, costumam ter de ser internadas. A UTI tem os equipamentos e o serviço médico especializado para atender ao recém-nascido.
5. Saber se há banco de sangue e exames complementares
Um banco de sangue no próprio hospital facilita no caso de a mulher ter uma hemorragia no parto. A estrutura para realizar exames laboratoriais complementares também é bem-vinda.
6. Visitar a maternidade antes do parto
Ir à maternidade durante a gravidez é essencial. A grávida pode conferir com os próprios olhos a estrutura do lugar. Ela deve ficar atenta à limpeza, uma vez que os cuidados com higiene diminuem os riscos de infecção hospitalar. Além disso, a visita facilita até mesmo a entrada da paciente no momento do trabalho de parto. "Algumas maternidades permitem fazer o pré-cadastro", explica a médica.
7. Verificar a qualidade da equipe
Uma boa maternidade conta não apenas com um bom obstetra, mas com toda uma equipe multidisciplinar composta por outros profissionais da saúde. "O atendimento da enfermagem é necessário tanto no parto, quanto no pós-parto", afirma a diretora. A qualidade do atendimento dos profissionais da maternidade é essencial.
8. Constatar a segurança da maternidade
Ainda na visita, a mulher pode prestar atenção na segurança conferida pela maternidade. Além de ter o controle das pessoas que entram e saem do edifício, o diretor técnico deve ter a responsabilidade de avaliar se as pessoas que trabalham na unidade são de confiança.
9. Listar as maternidades do convênio
O parto e os custos de uma maternidade privada podem pesar demais na conta já alta da grávida. Para evitar surpresas, a mulher deve verificar se a maternidade pretendida consta na cobertura do seguro de saúde, incluindo alguns serviços adicionais, como a anestesia. Quem fez o acompanhamento pré-natal pelo SUS deve procurar saber para onde será encaminhada e visitar o local antes.
10. Conferir algumas opções adicionais
Alguns confortos extras podem ser levados em conta, como o tamanho e a qualidade das instalações no quarto, mas a mulher deve se lembrar de priorizar outros fatores e serviços mais importantes. Um deles é a permissão da presença de um acompanhante na hora do parto, recomendada pela Organização Mundial da Saúde. "Está mais do que comprovado que o acompanhante da família ajuda o trabalho de parto", afirma Vera.
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