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Câncer cerebral: veja alguns sinais que podem indicar a doença silenciosa

Maio é o mês de conscientização sobre a doença, que ocupa o 10º lugar na lista dos tumores que mais causam mortes no Brasil

10 mai 2024 - 05h00
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Foto: iStock

O mês de maio é dedicado à conscientização sobre o câncer cerebral, considerado uma doença silenciosa em que qualquer tipo de tumor maligno se desenvolve no cérebro. A campanha "Maio Cinza" busca levar informação sobre os diferentes tipos de câncer cerebral que podem surgir em várias partes do cérebro e a necessidade de estar atento aos sinais. 

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a doença representa cerca de 4% dos casos de câncer no Brasil, sendo mais comum em pessoas com idade acima de 50 anos e ocupando o 10º lugar na lista dos tumores que mais causam mortes no Brasil. 

Para entender sobre os sintomas e tratamento da doença, o Terra Você conversou com o médico neurocirurgião membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, Felipe Mendes, que explicou as variações que esse tipo de câncer pode ter. 

Sintomas

De acordo com o especialista, os sinais podem variar conforme a região, o tamanho e a velocidade de crescimento do tumor e é fundamental buscar ajuda médica ao notar alguns desses sinais:

  • Dores de cabeça persistentes com piora gradual;
  • Convulsões;
  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Dificuldades de comunicação;
  • Alterações visuais;
  • Perda de equilíbrio;
  • Mudanças comportamentais. 

Quanto aos fatores de risco, o médico destaca que algumas doenças e síndromes genéticas como a neurofibromatose aumentam a chance de desenvolver tumores cerebrais. Além disso, a exposição à radiação ionizante também é um fator de risco conhecido.

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 Tratamento 

O neurocirurgião destaca que o tratamento contra o cancer cerebral é personalizado e depende do tipo, da origem, da localização e do estágio do tumor, além das condições clínicas de cada indivíduo e a presença de problemas de saúde preexistentes.

As opções incluem cirurgia, radioterapia e quimioterapia. A cirurgia tem o objetivo de remover o máximo possível do tumor de modo seguro.

“Em muitos casos, apenas a cirurgia pode ser suficiente. Porém, em outras situações, pode ser necessário associar modalidades como a  radioterapia ou a quimioterapia”, diz o especialista.

Estudos recentes envolvem novas terapias imunológicas, que potencializam a própria imunidade do paciente contra o tumor. O uso de terapias moleculares e genéticas mais direcionadas, com base nas características do tumor, também é destaque, bem como a expectativa do emprego da inteligência artificial para aprimorar o diagnóstico e o planejamento clínico pode ampliar os horizontes dos cuidados oncológicos.

Fonte: Redação Terra Você
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