Erva ajuda na saúde do pâncreas e do sistema digestivo; saiba qual é
Profissionais apontam que três xícaras diárias contribuem para o funcionamento do órgão e para a prevenção do câncer
O alecrim já é conhecido como um tempero poderoso, que acrescenta sabor, aroma e potência às refeições. Seus benefícios para a saúde, principalmente para o pâncreas e o sistema digestivo, no entanto, podem tornar a erva ainda mais popular. Entenda:
Apoio ao funcionamento do corpo
Com propriedades antioxidantes, especialistas defendem que o ingrediente, nativo da região do Mediterrâneo, consegue inibir o desenvolvimento de células cancerígenas, especialmente nos órgãos dos sistemas digestivo e endócrino, como o pâncreas.
Essa parte do corpo humano é uma das mais importantes, pois tem como função a produção de enzimas que garantem a absorção dos nutrientes dos alimentos. Além disso, a glândula pancreática controla os níveis de açúcar no sangue. Por isso, segundo especialistas, manter a saúde desse órgão significa auxiliar o bom funcionamento do corpo como um todo.
Desta forma, a recomendação é apostar em uma alimentação balanceada, com componentes que não somente combatam enfermidades, como contribuam para as funções do pâncreas. O alecrim atende a esses requisitos por conter ácido rosmarínico e ácido carnósico.
Juntos, esses compostos estimulam a produção da bile, ajudando na digestão das gorduras e na eliminação de substâncias nocivas. Assim, há menor pressão sobre o órgão, que consegue atuar com maior facilidade. Focando no intestino, em decorrência das propriedades anti-inflamatórias e antiespasmódicas, a erva alivia desconfortos locais, além de azia e cólicas.
Como consumir a erva
Para garantir os efeitos do alecrim, profissionais indicam consumi-lo tanto como tempero, em receitas com peixes, carnes ou vegetais, quanto em forma de infusão. Em lojas especializadas, há ainda opções em cápsulas e óleos essenciais. No caso do chá, feito com dois a três ramos em 250 ml de água, a sugestão é ingerir após cada refeição.
No entanto, de acordo com estudiosos, a quantidade não deve ultrapassar três xícaras ao dia. Ademais, é importante iniciar o consumo com pequenas doses, a fim de averiguar como o corpo reagirá a erva. Também é aconselhado passar por acompanhamento médico para verificar possíveis contraindicações.