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Enfim, grávida. Mas no inverno!

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Ambientes fechados, aglomerações de pessoas, frio, poluição e ar seco. No inverno, muitos fatores podem desencadear doenças como resfriados e gripes em qualquer mortal. Nas grávidas, então...

Grávidas devem ter cuidado redobrado no inverno
Grávidas devem ter cuidado redobrado no inverno
Foto: Reprodução

É quase impossível, mas as gestantes devem evitar ao máximo ambientes fechados e se proteger contra as doenças de inverno, evitando o contato com pessoas doentes, inclusive em casa.

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Isso porque as grávidas demoram mais para se recuperar de um resfriado ou uma gripe, já que os hormônios e todo o sistema imunológico das futuras mamães funcionam de maneira diferente nesse período.

Se a indisposição bater, a coriza começar ou a garganta arranhar, fale imediatamente com seu médico. Existem vários medicamentos que não devem ser tomados durante a gestação, então vale reforçar que nenhum remédio pode ser ingerido por conta própria. A recomendação, nesses casos, é que qualquer sintoma de resfriado e, principalmente, de febre, seja relatado ao médico para que não evolua para infecções mais sérias.

A rubéola, por exemplo, é um dos males que devem ser evitados pela gestante. É uma doença transmissível, provocada pelo vírus rubivirus, que não causa grandes transtornos para a grávida, mas que pode causar má formação no feto, como a surdez, se a contaminação ocorrer no primeiro trimestre da gestação. A doença é transmitida pela inalação de gotículas de secreção nasal de pessoas contaminadas. Após o contágio leva-se cerca de 18 dias até o primeiro sintoma aparecer. Em geral começa como uma gripe comum, que dura de 7 a 10 dias. Há febre, dores nos músculos, na cabeça, o nariz escorre e surgem ate ínguas e manchas na pele - que duram 3 dias e desaparecem sem deixar sequelas.

Por isso, antes de engravidar, é importante tomar a vacina MMR, que há mais de quinze anos consta no Calendário de Vacinação, ou fazer o exame apropriado para se certificar que o corpo está imune.

Todo cuidado é pouco, mas não há razão para desespero: mais de 90% das mulheres adultas já tiveram contato com a doença, mantendo a imunidade para o resto da vida. As que têm menos de 20 anos e cumpriram o calendário completo de vacinação não precisam se preocupar.

Outra doença perigosa para as grávidas é a toxoplasmose, causada pelo protozoário toxoplasma gondii e tem tratamento à base de antibióticos. A doença também oferece risco para o bebê: pode provocar má formação - leve ou grave -, dependendo da época da gestação em que ocorre a infecção.

Quem nunca teve toxoplasmose precisa evitar ao máximo o contato com gatos - os felinos e suas fezes são o reservatório natural do microorganismo -, além de não ingerir carnes mal passadas, ovos crus e maioneses. Um exame no começo da gravidez determina a imunidade da mulher. Caso não exista resistência, o exame é repetido para permitir o diagnóstico antes do nascimento do nenê.

Fonte: "A Saúde dos Nossos Filhos" (Ed. PubliFolha), escrito pelos médicos do Departamento de Pediatria do Hospital Israelita Albert Einstein

Fonte: Especial para Terra
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