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Dia Mundial da Saúde Mental: a importância dos hábitos para a qualidade de vida

Celebrado em 10 de outubro, o Dia Mundial da Saúde Mental reforça a importância de olhar para o bem-estar de forma integral - unindo corpo, alimentação, emoções e criatividade

10 out 2025 - 11h47
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O Dia Mundial da Saúde Mental, criado pela Federação Mundial da Saúde Mental em 1992, é um convite para refletir sobre como cuidamos da mente no dia a dia. A data, celebrada em 10 de outubro, ganha cada vez mais relevância em um mundo em que o estresse, o cansaço e a sobrecarga mental se tornaram parte da rotina.

No Dia Mundial da Saúde Mental, entenda como hábitos equilibrados, boa alimentação e expressão emocional ajudam a fortalecer o bem
No Dia Mundial da Saúde Mental, entenda como hábitos equilibrados, boa alimentação e expressão emocional ajudam a fortalecer o bem
Foto: estar - Reprodução: Canva/Svetlana Bulatovic / Bons Fluidos

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), transtornos como ansiedade, depressão e burnout geram uma perda global de US$ 1 trilhão por ano em produtividade. Mais do que uma questão emocional, o cuidado com a mente está profundamente ligado à saúde física, à alimentação e até à forma como expressamos nossos sentimentos.

O impacto do corpo na mente

A médica nutróloga Dra. Bruna Durelli, fundadora da clínica LevSer, reforça que o cuidado com a saúde física e com o metabolismo também é fundamental para a mente. O excesso de gordura, por exemplo, libera substâncias inflamatórias que interferem na produção de neurotransmissores, responsáveis pelo humor, sono e motivação.

Além disso, alterações hormonais e deficiências nutricionais, como de vitamina D, B12 e ferro, também podem contribuir para sintomas como fadiga, ansiedade e tristeza. "O metabolismo e a saúde mental estão diretamente conectados. Não é apenas o corpo que sofre, a mente também sente os efeitos dessa inflamação silenciosa", diz a especialista. "Quando o corpo volta a funcionar bem, a energia, o sono e a disposição melhoram, e isso impacta diretamente a autoestima e o bem-estar emocional".

Entre as estratégias que fortalecem corpo e mente, ela destaca hábitos simples e consistentes:

  • Alimentação com propósito, priorizando proteínas, vegetais e alimentos naturais;
  • Sono de qualidade, essencial para regular os hormônios da fome e do estresse;
  • Movimento diário, mais pelo prazer do que pela queima calórica;
  • Acompanhamento profissional para equilibrar hormônios e tratar deficiências;
  • Gestão emocional, com apoio terapêutico, meditação e momentos de pausa.

A força da expressão criativa

Se o corpo precisa de equilíbrio, as emoções também pedem espaço para serem expressadas. A psicóloga e hipnoterapeuta Brunna Dolgosky, fundadora do Pintando o 7 Ateliê, lembra que a arte é uma das linguagens mais antigas da humanidade - e uma poderosa aliada da saúde mental.

O ser humano sempre encontrou na criação artística uma forma de comunicar o que sente. Essa necessidade de expressão permanece viva até hoje. Por meio da arteterapia, emoções inconscientes ganham forma, cor e movimento, ajudando a aliviar tensões internas e a promover autorregulação emocional. 

Brunna explica que o processo criativo atua em áreas cerebrais ligadas às emoções e à memória afetiva, estimulando o relaxamento e a liberação de dopamina, o hormônio do prazer. "Em crianças, a arteterapia funciona como um canal natural de comunicação emocional, já que elas nem sempre têm vocabulário para nomear o que sentem. Através das cores e das formas, revelam medos, desejos, conflitos e sonhos, elaborando essas experiências de modo simbólico. Já em adultos, a arte atua como um espaço seguro para reconectar-se com partes esquecidas de si mesmo, estimulando o autoconhecimento e a reconciliação com emoções reprimidas. Em ambos os casos, a criatividade resgata algo essencial: o direito de sentir, expressar e transformar a própria dor em significado", destaca.

Além dos benefícios individuais, a arte também fortalece os vínculos familiares. Quando pais e filhos criam juntos, desenvolvem empatia, presença e afeto. "Na prática clínica, é possível observar que famílias que cultivam rituais criativos, mesmo simples, desenvolvem maior empatia e capacidade de diálogo". E o melhor: não é preciso ser artista para se beneficiar da arte. Um papel em branco, algumas tintas ou até colagens simples podem ser o ponto de partida para aliviar a mente e organizar as emoções.

Um convite ao equilíbrio

Neste Dia Mundial da Saúde Mental, o recado é claro: cuidar da mente vai muito além de evitar o estresse. É um ato de presença, autocuidado e conexão - com o corpo, com as emoções e com o que nos faz sentir vivos. Adotar hábitos sustentáveis, buscar apoio quando necessário e abrir espaço para a expressão criativa são passos fundamentais para transformar o bem-estar em uma prática diária.

*Fonte: Comunica PR

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