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Por que o absinto era proibido no Brasil? Conheça a história

Apesar de ter sido liberado por aqui, ainda há países que proíbem a comercialização e consumo da bebida alcoólica

21 nov 2023 - 09h16
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Foto: IngaIvanova / iStock

O absinto é considerado uma das bebidas mais fortes do mundo. Mas, você sabia que essa bebida, envolta em mistério e lendas, já foi proibida em terras brasileiras? Mas por que? Quando ela foi liberada? E, afinal, existem riscos para a saúde ao apreciá-la?

A história do absinto

Originário da Suíça, o absinto é uma bebida alcoólica destilada que ganhou notoriedade especialmente na França, no século 19. Sua distinção vem do uso da artemisia absinthium, uma erva que confere ao líquido um tom verde característico e um sabor peculiar. Contudo, sua fama também foi marcada por controvérsias.

Proibição no Brasil

No início do século 20, o absinto enfrentou uma onda de proibições em diversos países, e o Brasil não ficou imune a esse movimento. A bebida foi alvo de acusações infundadas, associadas a mitos que alegavam efeitos psicotrópicos severos. Em 1907, o governo brasileiro baniu o absinto, alegando preocupações com a saúde pública.

Situação atual no mundo

O Brasil revogou a proibição do absinto apenas em 2008, mas alguns países ainda mantêm restrições à sua comercialização. Entre os lugares onde o absinto permanece proibido destacam-se os Estados Unidos, onde as regulamentações variam de estado para estado, e a Austrália, que mantém restrições rigorosas sobre o teor de tujona na bebida.

Liberação e controle

Foi somente em 2008 que o absinto foi novamente liberado no Brasil. No entanto, essa liberação veio acompanhada de regulamentações rigorosas. O teor de tujona, uma substância presente na artemisia absinthium, é estritamente controlado para garantir a segurança dos consumidores. A tujona em excesso é associada a efeitos neurotóxicos, e é por isso que sua presença é monitorada de perto.

Riscos para a saúde

Apesar da regulamentação, é fundamental que os apreciadores de absinto estejam cientes dos potenciais riscos para a saúde. O consumo excessivo da bebida, como qualquer outra bebida alcoólica, pode levar a problemas como dependência, problemas hepáticos e cognitivos. Além disso, a presença da tujona, mesmo em níveis controlados, ainda gera debates sobre seus possíveis efeitos a longo prazo.

Apesar disso, o retorno do absinto ao cenário gastronômico brasileiro marca não apenas uma virada na regulação de bebidas alcoólicas, mas também uma oportunidade para desvendar mitos e lendas que cercam essa bebida única. Ao apreciar o absinto com responsabilidade, os entusiastas podem desfrutar de uma experiência sensorial única.

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Redação Degusta
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