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Adoçantes artificiais x naturais: entenda as diferenças e riscos

11 abr 2023 - 10h03
(atualizado às 10h11)
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A margarina é mais saudável do que a manteiga? O sal rosa é melhor do que o marinho? Afinal, os adoçantes artificiais são realmente mais saudáveis? Com tantas informações divulgadas na internet, fica difícil entender o que é realmente verdadeiro e comprovado. No caso dos adoçantes artificiais, por exemplo, houve uma grande expansão de seu consumo entre pessoas que desejavam reduzir o consumo de açúcar, seja por questões de saúde ou estética. Ou seja, o açúcar acabava sendo substituído em receitas e até mesmo no cafezinho de todo dia, como alternativa mais saudável. Entretanto, os adoçantes  artificiais possuem compostos químicos que podem ser prejudiciais ao organismo se consumidos em excesso. Eles podem causar irritação no estômago, diarreia e até mesmo problemas renais a longo prazo", de acordo com nutróloga, Dra. Mariana Carvalho.

Doses equilibradas são o segredo!

Aspartame, sucralose, maltodextrose, sacarina, ciclamato e acessulfame-K são os adoçantes artificiais mais comuns no mercado. Cada um deles possui propriedades e características próprias. Mas o fato de serem feitos em laboratório e comercializados com a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) os reúnem em uma mesma categoria. Aliás, a comprovação da Anvisa assegura que estes produtos passaram por rigorosos estudos científicos. O que torna o consumo moderado deles algo seguro. Assim sendo, segundo a Dra. Mariana, o consumo excessivo deste tipo de alimento pode ocasionar um desequilíbrio na flora intestinal e também alterações no metabolismos.

Os adoçantes artificiais são realmente ruins pra saúde?
Os adoçantes artificiais são realmente ruins pra saúde?
Foto: Guia da Cozinha

Os adoçantes artificiais são realmente ruins pra saúde? | Foto: Shutterstock

Adoçantes artificiais x adoçantes naturais

Não tem segredo, o próprio nome explica! Os adoçantes artificiais surgem em laboratório a partir de um intrincado processo químico. Por outro lado, os adoçantes naturais contam com derivados de plantas ou outras fontes naturais, como o açúcar de coco, o mel, o açúcar mascavo  e o xarope de bordo.

Na prática, qual é melhor para a saúde?

"A principal vantagem dos  adoçantes  naturais é que eles são menos processados  e, portanto, contêm menos aditivos químicos. Eles também são ricos em vitaminas  e minerais, o que pode trazer benefícios à saúde", explica a nutróloga. No entanto, importante lembrar que mesmo os adoçantes  naturais devem ser consumidos com moderação, pois podem ser ricos em calorias  e açúcares. Então, apesar de serem naturais, esse tipo de adoçante deve ser usado de forma equilibrada na dieta, uma vez que o excesso de açúcar, mesmo o natural, pode levar ao ganho de peso, resistência a insulina e outros problemas de saúde. Entre os  adoçantes  naturais mais populares estão o xilitol, o eritritol, a estévia  e o açúcar de coco. Como forma de comparativo, o eritritol e o xilitol são adoçantes derivados de frutas  e vegetais que são menos calóricos do que o açúcar  e têm baixo índice glicêmico. Porém, o xilitol em excesso pode desencadear problemas gastrointestinais, como inchaço, gases  e diarreia. Então, a conclusão é: tanto os  adoçantes  artificiais quanto os  naturais têm suas vantagens  e desvantagens! Assim, é importante sempre incluí-los na alimentação de forma moderada e sempre com o acompanhamento de um profissional especializado.

Guia da Cozinha
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