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Depois de desacreditado por médicos, neném nasce de 24 semanas no Reino Unido

Mãe pediu uma avaliação adicional depois dos médicos não conseguirem encontrar batimentos cardíacos e afirmaram que bebê estava sem vida

26 dez 2022 - 21h03
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Com apenas 8 dias de vida, o prematuro passou por sua primeira cirurgia, depois de ser diagnosticado com enterocolite necrosante
Com apenas 8 dias de vida, o prematuro passou por sua primeira cirurgia, depois de ser diagnosticado com enterocolite necrosante
Foto: Hannah Cole/ Daily Mail

Uma mãe do Reino Unido, Hannah Cole, de 27 anos, passou pelo desespero de ouvir dos médicos que tinha algo de errado com sua gestação. Sua bolsa estourou muito cedo, por volta das 20 semanas, e ela precisou ser internada. No dia seguinte à internação, os especialistas comunicaram que não foram capazes de identificar batimentos cardíacos ativos no útero, o que significava que o bebê estava sem vida. 

Hannah teria que passar por um procedimento de indução de parto, para ajudar seu corpo a expulsar o corpo do filho até então sem vida. No entanto, ela se recusou a acreditar no que ouvia. 

A mãe insistiu e pediu que os médicos realizassem uma nova avaliação antes da indução, só para se certificar. Os médicos aceitaram, fizeram uma nova varredura e encontraram um batimento cardíaco.

O pequeno Oakley, nasceu vivo, embora prematuro extremo com 24 semanas e 3 dias de gravidez, no último dia 30 de outubro, pesando 780 gramas.

A idade de Oakley ainda exige cuidados. “Tem sido estressante, com altos e baixos”, explicou a mãe. “Ele estava na UTI. Ele tem sido absolutamente brilhante. Estou simplesmente aliviada. Tem sido uma montanha-russa. Ele é meu milagre de Natal”, declara Hannah.

Com apenas 8 dias de vida, o prematuro passou por sua primeira cirurgia, depois de ser diagnosticado com enterocolite necrosante, condição em que os tecidos do intestino ficam inflamados e morrem. Ele também precisou colocar uma bolsa de estomia (que coleta o conteúdo fecal) e já tem novas cirurgias previstas para o próximo ano. Ele ainda precisou de ventilação mecânica, mas, agora, ele já consegue respirar sem ajuda, o que é uma vitória.

“Espero que possamos trazê-lo para casa em alguns meses”, disse a mãe. “Eu me sinto um pouco perdida no momento, porque ele não está em casa”, conta. A previsão é que o menino siga internado até a data prevista para o seu parto, 9 de fevereiro de 2023.

De acordo com o jornal Daily Mail, os chefes do hospital pediram desculpas "pela angústia e ansiedade causadas" à família. “Gostaríamos de enviar nossas felicitações à mãe e à família pelo nascimento de Oakley e desejar boa sorte durante sua longa jornada neonatal”, informou uma nota oficial do hospital.

Em outubro, Sarah Hollins, diretora de obstetrícia do Bradford Teaching Hospitals NHS Foundation Trust, disse: “Em nome do Trust, gostaria de oferecer minhas sinceras desculpas pela angústia e ansiedade causadas à senhora durante a gravidez atual”.

Fonte: Redação Terra
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