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SUS fornecerá teleatendimento para pessoas com vício em jogos de aposta; saiba mais

O programa, criado em parceria com a Hospital Sírio-Libanês, faz parte de uma série de medidas do Ministério da Saúde da Fazenda para combater os impactos das bets

4 dez 2025 - 18h09
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A partir de 2026, em parceria com o Hospital Sírio-Libanês, Sistema Básico de Saúde (SUS), fornecerá teleatendimentos para pacientes com dependência em jogos de apostas. A medida foi anunciada, na última quarta-feira (3), durante a assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica entre o Ministério da Saúde da Fazenda, que prevê iniciativas para deter o avanço e os impactos das bets no Brasil.

O programa do SUS, criado em parceria com a Hospital Sírio
O programa do SUS, criado em parceria com a Hospital Sírio
Foto: Libanês, também poderá encaminhar os pacientes para tratamentos presenciais - Pexels/Karola G / Bons Fluidos

"O SUS será fundamental para transformar informação em cuidado. A partir da cooperação entre o Fazenda e Saúde, podemos agir de forma preventiva, responsável e coordenada, protegendo crianças, jovens e adultos, e oferecendo caminhos reais de apoio para quem desenvolveu o vício", afirmou o ministro Fernando Haddad.

Conheça o novo programa do SUS

De acordo com os órgãos, inicialmente, serão 450 atendimentos online por mês. Entretanto, o governo planeja aumentar gradativamente a partir da demanda. Essa intervenção ajudará os pacientes a identificar a dependência e indicará caminhos para deter a problemática. Além disso, quando necessário, poderá encaminhar para as consultas presenciais.

Nesses casos, o atendimento acontecerá nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que já recebe pessoas com o vício, assim como as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA). "O SUS estará preparado para chegar até essas pessoas com apoio presencial, telessaúde e o SUS Digital. O recado é claro: ninguém precisa enfrentar isso sozinho. O SUS está aqui para ajudar e proteger", afirmou o ministro da saúde Alexandre Padilha. 

As autoridades ainda investem em uma ferramenta para excluir e bloquear o acesso a todos os sites de apostas autorizados. A plataforma, que será lançada em 10 de dezembro, também permitirá que os usuários deixem seu CPF indisponível para novos cadastros e recebimento de publicidades. Ademais, disponibilizará informações sobre os riscos do jogos.

"Estamos dando um passo histórico ao criar o Observatório Saúde Brasil de Apostas Eletrônicas. Pela primeira vez, teremos informação qualificada para identificar comportamentos de risco, acionar as equipes do SUS e oferecer cuidado e acolhimento a quem sofre com a compulsão por jogos - um problema silencioso, mas que destrói vidas e famílias", apontou Padilha.

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