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O que é a Síndrome da Bexiga Tímida e como ela pode ser tratada?

A síndrome da bexiga tímida, também chamada de parurese, é um bloqueio psicológico que dificulta urinar em locais públicos; mas existem técnicas eficazes para superar esse desconforto

24 nov 2025 - 15h27
(atualizado às 17h15)
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Usar um banheiro público parece simples - até que, de repente, o corpo trava. A síndrome da bexiga tímida, também chamada de parurese, é muito mais comum do que parece e pode transformar situações do dia a dia em verdadeiros desafios. Esse bloqueio psicológico impede que a pessoa consiga urinar quando está na presença de outras pessoas, mesmo que a vontade seja grande. O desconforto vai além de uma "vergonha passageira" e pode afetar a vida social, profissional e emocional de quem convive com ele.

A parurese afeta milhões de pessoas e pode prejudicar a vida social e emocional; entenda o que é a bexiga tímida e por que ela acontece 
A parurese afeta milhões de pessoas e pode prejudicar a vida social e emocional; entenda o que é a bexiga tímida e por que ela acontece
Foto: Reprodução: Canva/SewcreamStudio / Bons Fluidos

O que é a síndrome da bexiga tímida?

A parurese é uma dificuldade de urinar em locais públicos ou compartilhados. Imagine estar em um show, fila de banheiro cheia, mas na hora de usar… nada acontece. O corpo entra em estado de alerta, a ansiedade cresce e a bexiga simplesmente "não coopera".

O bloqueio é psicológico, mas os efeitos no corpo são reais. Quando a retenção de urina acontece repetidamente, podem surgir dores, interrupções do sono e até infecções urinárias. A condição pode se manifestar em banheiros públicos, escritórios, casas com outras pessoas por perto e situações de pressão (como exames médicos).

Por que isso acontece? 

A parurese costuma estar ligada à ansiedade social, ao medo do julgamento e a experiências desconfortáveis do passado. Os principais fatores incluem:

  • Resposta de luta ou fuga: em ambientes percebidos como "expostos", o cérebro ativa o mecanismo de defesa. Urinar deixa de parecer prioritário diante de um suposto "perigo", mesmo que isso seja apenas alguém sentado na cabine ao lado;
  • Fatores emocionais e experiências prévias: situações humilhantes, comentários negativos ou regras rígidas na infância podem deixar marcas que se manifestam no adulto;
  • Traços de personalidade: pessoas mais introvertidas, sensíveis ou perfeccionistas podem apresentar maior predisposição:
  • Pressão social e ambientes estressantes: locais muito movimentados, barulhentos ou com pouca privacidade são gatilhos frequentes;
  • Possíveis causas orgânicas: antes de confirmar o diagnóstico, é importante descartar problemas físicos do sistema urinário com um médico.

Sintomas que merecem atenção

A síndrome da bexiga tímida apresenta sinais que envolvem pensamentos, emoções e comportamentos. Por exemplo: incapacidade ou demora para urinar em espaços compartilhados; ansiedade, tensão e angústia ao entrar em banheiros públicos; evitar eventos sociais por medo de precisar usar o banheiro; pensamentos catastróficos ("vou travar", "estão me ouvindo"); e preocupação intensa com o ato de urinar. Em casos graves, a pessoa só consegue urinar em casa - e às vezes somente quando está completamente sozinha.

Como superar a bexiga tímida? 

Embora seja um desconforto real, a parurese tem tratamento e pode ser superada com apoio adequado.

1. Exposição gradual (dessensibilização)

É a técnica mais eficaz. O objetivo é treinar o corpo e a mente em etapas: começar por ambientes tranquilos, avançar para banheiros com poucas pessoas e, depois, tentar locais mais movimentados. Com o tempo, o cérebro entende que urinar nesses espaços é seguro.

2. Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)

Ajuda a identificar pensamentos que alimentam a ansiedade, reestruturar crenças limitantes e treinar novas respostas diante da situação. Sessões podem incluir exercícios práticos com apoio do terapeuta.

3. Técnicas de respiração e relaxamento

Acalmar o corpo facilita o processo. Técnicas como respiração diafragmática, relaxamento muscular e visualizações positivas podem ajudar a reduzir o bloqueio.

4. Estratégias de distração

Funciona bem quando o cérebro "trava": cantar mentalmente uma música, contar de trás para frente e imaginar um local calmo, por exemplo, são formas de tirar o foco do medo e ajudar o corpo a retomar o funcionamento natural.

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