Mel sabor chocolate? Criação de brasileiros é ambientalmente amigável; conheça
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) tornou isso possível ao misturar o produto criado por abelhas nativas e cascas de amêndoa de cacau; saiba mais
Imagina provar um mel sabor chocolate? A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) tornou isso possível ao misturar o produto criado por abelhas nativas e cascas de amêndoa de cacau. A mistura poderá ser tanto um ingrediente, quanto uma mercadoria da indústria cosmética. Veja mais detalhes:
Como criaram o mel sabor chocolate?
Primeiramente, o mel sabor chocolate surgiu como um solvente comestível com o objetivo de extrair teobromina e cafeína das cascas da amêndoa do cacau. Vale ressaltar que, normalmente, a fabricação do chocolate descarta esta parte. Dessa forma, a equipe criou um novo ingrediente com o sabor do doce, que promete conquistar a Gastronomia."Acreditamos que com um aparelho desses, numa cooperativa ou pequena indústria que já trabalhe tanto com o cacau quanto com o mel de abelhas nativas, seria possível aumentar o portfólio com um produto de valor agregado inclusive para a alta gastronomia", contou o professor Mauricio Ariel Rostagno à Agência Fapesp.
Produto sustentável
Ademais, outro ponto positivo é que trata-se de uma inovação sustentável, já que a técnica é ambientalmente amigável e, em uma avaliação, marcou diversos pontos positivos por causa de sua química verde.
Extinção das abelhas pode causar o fim da humanidade; entenda
Muito além do mel, as abelhas desempenham um papel insubstituível na manutenção da vida. A FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) lembra que a polinização sustenta a produção de mais de 75% das culturas do mundo, como frutas, legumes, nozes e sementes.
Ademais, além de assegurar alimentos de qualidade, como pólen, geléia real, própolis e cera, a apicultura é fonte de trabalho para milhares de famílias em todo o planeta, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). e leia a matéria completa.
