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Máscara com sangue menstrual funciona ou é perigosa? Veja o que diz dermatologista

A dica de beleza promete rejuvenescer e hidratar a pele, além de prevenir rugas, mas não há comprovações cientificas da sua eficácia

25 nov 2025 - 15h39
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Nas últimas semanas, uma nova tendência de beleza ganhou destaque nas redes sociais: a máscara facial feita com sangue menstrual. De acordo com influenciadoras que divulgam e defendem a prática, ela ajudaria a rejuvenescer a pele, mantê-la hidratada e prevenir rugas. Mas, afinal, esse método realmente funciona ou pode ser prejudicial à saúde?

A dica de beleza com sangue menstrual promete rejuvenescer e hidratar a pele, mas não há comprovações cientificas da sua eficácia
A dica de beleza com sangue menstrual promete rejuvenescer e hidratar a pele, mas não há comprovações cientificas da sua eficácia
Foto: Reprodução/Instagram / Bons Fluidos

Os riscos da máscara de sangue menstrual

Apesar de não existir quaisquer estudos que comprovam a eficácia da tendência, ela se espalhou rapidamente pelas mídias. Os tutorais ensinam a aguardar até o quarto dia do ciclo e utilizar o coletor menstrual para reunir a quantidade necessária do líquido. Em seguida, a recomendação é dilui-lo em um pouco de água e, com a ajuda de pincel, espalhá-lo pelo rosto.

Assim, após no máximo 30 minutos, conforme afirmam as influenciadoras, a pele estará mais lisa e macia. Além disso, a longo prazo, a máscara atuaria como um botox, garantindo uma face livre de marcas de expressão. Especialistas esclarecem, no entanto, que esses efeitos não têm comprovação médica e, na verdade, o método pode impactar não somente aparência, como a saúde.

Segundo a dermatologista Patrícia Ormiga, em entrevista à 'Cooperativa de Cirurgiões da Paraíba', o uso do sangue favorece a proliferação de microrganismos, elevando o risco de desenvolver doenças. "Pode haver bactérias que, dependendo das lesões que a paciente tiver no rosto, como uma espinha, ou um simples machucado, entram no organismo, causam uma dermatite, infecções, e até outros desdobramentos mais graves", explicou.

Por isso, a profissional desaconselha seguir dicas divulgadas na internet sem antes consultar um médico que comprove a sua eficácia. "Já atendi pacientes com queimaduras seríssimas na pele por usar produtos que não são indicados, que não tem material de pesquisa. É muito perigoso. Precisa procurar um profissional, especialista que tem o cuidado e rigor em todos os tratamentos da pele que vai prescrever e executar uma intervenção adequada dentro de um consultório preparado para aquilo", orientou.

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Uma publicação compartilhada por Samara Kouzak Dermatologista Brasília (@dermaadvance)

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