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Dormir em quartos separados pode fazer bem para o seu relacionamento?

Alguns famosos são adeptos à tendência que tem chamado a atenção de casais tradicionais e modernos

20 fev 2024 - 16h07
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Casal que dorme em cama separada dá certo?
Casal que dorme em cama separada dá certo?
Foto: iStock

No mundo das relações íntimas, um novo fenômeno tem se manifestado lentamente entre os casais: a decisão de morar juntos e dormir em quartos separados. Enquanto tradicionalmente o compartilhamento de uma cama tem sido visto como um símbolo de intimidade e união, a ideia de dormir em quartos separados está ganhando aceitação e até mesmo popularidade.

Casais famosos como Sheron Menezzes e Saulo Bernard, Kadu e Cristianne Moliterno, Mauro Mendonça e Rosamaria Murtinho, Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert, já revelaram que, eventualmente, dormem ou já dormiram em quartos separados. 

Em conversa com o Terra, a psicóloga Larissa Fonseca diz que dormir em quartos separados pode ser benéfico quando há diferenças significativas nos padrões de sono, como preferências térmicas ou distúrbios do sono.

“Em situações de estresse, problemas de saúde ou a necessidade de espaço pessoal, essa prática pode proporcionar um ambiente mais propício ao descanso individual. A chave é uma decisão mútua e consensual, mantendo a comunicação aberta para preservar a intimidade emocional no relacionamento” explica a especialista.

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Prós e contras

Entre os benefícios de um casal dormir separado, a profissional destaca: 

Qualidade de sono: Pode melhorar a qualidade de sono para ambos parceiros, especialmente se tiverem distúrbios de sono ou padrões diferentes de cronotipos (horários para acordar ou dormir), tiverem outros hábitos que possam perturbar um o sono do outro.

Espaço pessoal: Proporcionar espaço pessoal e privacidade, pode ser benéfico para o bem-estar emocional de cada parceiro além de possibilitar o mistério e a curiosidade no relacionamento. 

Quanto aos pontos que podem prejudicar o relacionamento após a decisão de não compartilhar a mesma cama, a psicóloga frisa: 

Intimidade: Algumas pessoas argumentam que dormir em quartos separados pode diminuir a intimidade e a conexão emocional entre os parceiros, pois o tempo de compartilhamento íntimo é reduzido. Portanto é fundamental reservar um tempo ao casal.

Comunicação: Há a preocupação de que a distância física durante a noite possa levar a uma comunicação reduzida e menor compartilhamento de experiências diárias.

Estigma social: Em algumas culturas, ainda existe um estigma associado a casais que dormem separados, o que pode gerar pressão social.

No entanto, Fonseca ressalta que é importante cultivar momentos de proximidade física, como abraços e beijos, mesmo que seja fora do contexto do quarto. 

“A expressão física do afeto contribui para a sensação de proximidade emocional. Investir em atividades que ambos se divirtam, como hobbies compartilhados ou exercícios em conjunto, também promove a conexão”, diz a psicóloga. 

“Ao estabelecer uma base sólida de confiança e comunicação, os casais podem enfrentar os desafios de dormir em quartos separados e continuar fortalecendo seu vínculo emocional.”

Manter a espontaneidade e a novidade na relação, seja através de aventuras pequenas ou surpresas, também contribui para manter o relacionamento vibrante. A profissional ainda indica ter um momento “date” na semana ou a cada 15 dias para namorar, preservando o momento a dois e o foco em agradar o outro. 

Fonte: Redação Terra Você
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