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Bebê precisa de remédio de R$ 10 milhões para tratar atrofia muscular espinhal; ajude

Menina está perdendo os movimentos do corpo e medicação americana pode neutralizar efeitos; alta do dólar encarece produto e preocupa família

13 mar 2020 - 09h00
(atualizado às 12h10)
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Marina está com Atrofia Muscular Espinhal (AME) que, sem tratamento, pode levar à morte antes dos dois anos de vida.
Marina está com Atrofia Muscular Espinhal (AME) que, sem tratamento, pode levar à morte antes dos dois anos de vida.
Foto: Instagram / @cureamarina / Estadão

A pequena Marina, de um ano, recebeu aos oito meses o diagnóstico de atrofia muscular espinhal (AME), uma doença degenerativa rara sem cura, e está numa luta contra o tempo para não perder os movimentos do corpo para o resto da vida. O tratamento dela custa US$ 2,125 milhões de dólares (R$ 10 milhões, na cotação atual) e a alta do dólar - que bateu R$ 5 na quinta-feira, 12 - preocupa a família.

"Queremos dar para ela a oportunidade que toda criança merece, que é ser como qualquer outra de sua idade. Existe uma medicação [o Zolgensma, o remédio mais caro do mundo] que promete atuar na causa raiz da doença, reparando geneticamente a falha", explica a mãe Talita Roda pelo Instagram, pedindo a ajuda dos internautas.

Apesar de estar no começo, a doença já vem trazendo complicações para a vida de Marina. Além de não conseguir andar normalmente, ela sente dificuldade para respirar e, sem entender o motivo de tudo isso, chora quando precisa usar aparelhos de inalação. A expectativa média de vida de um bebê com AME é de dois anos em 60% dos casos e, sem tratamento, a doença pode levar à morte precoce.

"Sempre quis ser mãe. A Marina mamava muito bem, não tinha problemas de saúde, mas entrei no hospital com uma bebê saudável e saí com uma bebê com uma doença horrível, que era capaz de incapacitá-la para o resto da vida", diz Talita, nitidamente emocionada.

Até o momento, a família conseguiu arrecadar R$ 4 milhões. Faltam R$ 6 milhões. Anote as contas bancárias para ajudar:

Doações podem ser feitas também pelo site criado pelos pais da bebê (acesse aqui).

Enquanto o valor almejado não chega, Marina continuará sendo submetida a sessões de fisioterapia e procedimentos cirúrgicos para tomar Spinraza, uma medicação usada para o tratamento da atrofia muscular espinhal que, embora ajude, não neutraliza os efeitos tão bem quanto a medicação de R$ 10 milhões.

"Minha vida é movida a desespero, ansiedade, medo e também por amor, determinação, fé, força de vencer e vontade de ver minha filha receber o Zolgensma e correr até a mim para me dar um abraço apertado", desabafa a mãe. Assista ao depoimento de Talita:

Veja vídeos de Marina:

Estadão
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