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5 hábitos simples para proteger a memória e prevenir a demência; descubra

Especialistas em neurociência defendem que essas práticas ajudam a retardar o declínio cognitivo, processo responsável por desencadear o esquecimento

3 dez 2025 - 17h09
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Com o avanço da idade, o cérebro também passa por um processo natural de envelhecimento, que pode prejudicar a memória e, em casos mais graves, afetar até a fala e os movimentos. Esse declínio costuma se tornar perceptível após os 60 anos. Especialistas em neurociência, no entanto, afirmam que isso não é uma regra, já que certos hábitos podem ajudar a retardar o comprometimento cognitivo, preservando a mente e as lembranças.

Especialistas em neurociência defendem que essas práticas ajudam a retardar o declínio cognitivo, processo que interfere na memória
Especialistas em neurociência defendem que essas práticas ajudam a retardar o declínio cognitivo, processo que interfere na memória
Foto: Canva Equipes/Khwanchai Phanthong's Images / Bons Fluidos

Novas atividades, organização e leitura

Após analisar diferentes estudos, o Centro de Neurologia Avançada (CNA) apontou que exercitar o cérebro é uma das melhores práticas para mantê-lo ativo por mais tempo. De acordo com a instituição espanhola de neurociência, aprender um novo idioma ou tocar um instrumento musical já estimula intensamente a mente. Ademais, até um passeio rápido por locais desconhecidos, em que é preciso analisar o GPS e entender o melhor caminho, contribui para esse processo.

Isso acontece porque novos desafios favorecem a formação de redes neurais, responsáveis por conectar diferentes regiões do sistema nervoso, permitindo maior atividade cerebral. Outra recomendação da CNA, capaz de propiciar esse fenômeno, é formular métodos de organização, como listas de tarefas. Dessa forma, será possível prevenir o estresse excessivo, que impacta diretamente a mente e está associado ao envelhecimento precoce.

Por isso, é importante organizar não somente o emocional, como o ambiente físico. Invista, por exemplo, em divisórias para objetos usados com frequência. Assim, ainda estará prevenindo o esquecimento e melhorando a concentração. Uma atividade que também favorece esses aspectos é a leitura.

"Hábitos como ler, estudar e se desafiar em relação a novos aprendizados contribuem para uma reserva cognitiva maior, minimizando aspectos como a perda de memória ou atenção. Com isso, a intensidade das consequências naturais do envelhecimento será menor", explicou a coordenadora do Laboratório de Cognição e Neurobiologia da Memória do Instituto do Cérebro (InsCer), Cristiane Furini, em comunicado.

O poder dos exercícios e do social para a memória

Além dessas práticas, conforme ressalta a instituição espanhola, as interações sociais têm um papel importante na proteção do cérebro. Isso porque representam outra forma de exercitá-lo e de impulsionar o funcionamento dos neurônios. Ademais, ajudam a afastar transtornos emocionais, como a depressão, que aceleram o declínio cognitivo. Segundo a especialista do InsCer, as atividades físicas apresentam benefícios semelhantes, pois favorecem a circulação sanguínea e a chegada de nutrientes à mente.

Os exercícios ainda incentivam a plasticidade cerebral, processo responsável por conectar as células e formar novos possíveis caminhos para a compreensão de informações. Como resultado, surgem diferentes rotas para acessar uma mesma memória. A junção desse hábito com os já citados, portanto, auxilia na preservação das lembranças, além de reduzir o risco de demência.

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Uma publicação compartilhada por Paulo Phelipe | Neurologista (@neuropaulophelipe)

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