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Como notar sinais de Alzheimer em um familiar?

A identificação precoce dos sintomas do Alzheimer pode ajudar a retardar o avanço da doença e melhorar a qualidade de vida; saiba como reconhecer os primeiros sinais

8 out 2025 - 13h05
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A doença de Alzheimer é uma condição neurodegenerativa que afeta gradualmente a memória, o raciocínio e o comportamento. Embora seja mais comum em pessoas com mais de 65 anos, até 5% dos casos podem surgir antes dessa idade, em uma forma conhecida como Alzheimer de início precoce.

Conheça os primeiros sinais do Alzheimer e entenda por que o diagnóstico precoce é essencial para retardar a progressão da doença
Conheça os primeiros sinais do Alzheimer e entenda por que o diagnóstico precoce é essencial para retardar a progressão da doença
Foto: Reprodução: Kampus Production/Pexels / Bons Fluidos

O grande desafio é que os sintomas aparecem de maneira lenta e sutil, muitas vezes confundidos com o envelhecimento natural. Saber reconhecer os primeiros sinais é essencial. Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de adotar tratamentos e estratégias que melhorem a qualidade de vida e retardem o avanço da doença.

O que é o Alzheimer e como ele se manifesta

O Alzheimer é o tipo mais comum de demência. A doença provoca a degeneração progressiva das células cerebrais, comprometendo áreas responsáveis pela memória e pelo comportamento. Com o tempo, o paciente perde a capacidade de realizar atividades cotidianas e pode apresentar mudanças significativas na personalidade.

Ainda não existe cura, mas o tratamento precoce ajuda a controlar os sintomas e manter a autonomia por mais tempo. Medicamentos, terapias cognitivas e acompanhamento multidisciplinar são recursos que podem fazer grande diferença na rotina e no bem-estar do paciente.

Primeiros sinais que merecem atenção

A Alzheimer's Association, uma das principais organizações de pesquisa sobre a doença, lista alguns sintomas que costumam aparecer nas fases iniciais:

1. Esquecimentos frequentes

A perda de memória recente é o sintoma mais característico. A pessoa esquece datas, compromissos e informações recém-aprendidas, repetindo perguntas ou histórias diversas vezes.

2. Dificuldade para planejar ou resolver problemas

Atividades simples, como organizar contas, seguir uma receita ou lidar com números, tornam-se desafiadoras. Também pode haver perda de concentração e lentidão para concluir tarefas cotidianas.

3. Desorientação no tempo e no espaço

O indivíduo pode se confundir quanto à data, estação do ano ou até esquecer onde está. Às vezes, não consegue lembrar como chegou a determinado lugar.

4. Alterações de visão e percepção

Alguns pacientes passam a ter dificuldade para distinguir cores, distâncias e formas, o que afeta a leitura, a locomoção e até a direção.

5. Problemas de linguagem

O paciente pode interromper uma conversa sem lembrar o que estava dizendo ou trocar palavras por outras inapropriadas, tornando a comunicação confusa.

6. Perda de interesse em atividades e isolamento social

Hobbies, encontros com amigos e compromissos familiares podem deixar de despertar interesse. Esse afastamento pode estar ligado à dificuldade de lidar com situações sociais ou à perda da autoconfiança.

7. Mudanças de humor e comportamento

A pessoa pode se tornar mais irritada, desconfiada ou ansiosa, alternando entre apatia e agitação. As alterações emocionais são comuns e podem ocorrer sem motivo aparente.

8. Perda de objetos e confusão

É comum guardar objetos em lugares inadequados e depois acusar outras pessoas de tê-los perdido ou roubado - um reflexo das falhas de memória e percepção.

O que fazer se notar esses sinais

Reconhecer os sintomas é o primeiro passo. Se um familiar começar a apresentar mudanças significativas de memória, humor ou comportamento, é importante:

  • Conversar com empatia: mostre preocupação e ofereça apoio, sem julgamentos;
  • Agendar uma consulta médica: o diagnóstico deve ser feito por um neurologista ou geriatra;
  • Acompanhar nas consultas: anote sintomas, tire dúvidas e participe ativamente do processo;
  • Manter uma rotina estável: horários regulares, alimentação equilibrada e estímulos cognitivos ajudam no bem-estar;
  • Buscar informação e suporte: grupos de apoio e instituições especializadas podem orientar familiares e cuidadores.

Cuidar também é prevenção

Embora o Alzheimer ainda não tenha cura, há formas de reduzir o risco de desenvolver a doença. Manter o cérebro ativo, praticar exercícios físicos, cuidar da alimentação e preservar vínculos sociais são hábitos que favorecem a saúde cerebral e emocional.

Enxergar o Alzheimer com empatia e informação é um passo essencial. O diagnóstico precoce não apenas melhora a qualidade de vida do paciente, como também oferece tempo e estrutura para que a família se adapte e ofereça o cuidado necessário.

Bons Fluidos
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