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Veja como a luz influencia a forma como pessoas se sentem

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As pessoas podem não perceber, mas ao escolherem entre lâmpadas de luminosidade branca ou amarela, estão fazendo uma opção que vai muito além da cor. Na verdade, o tipo de luz tem influência direta na maneira como nos sentimos. Sarah Fernandes, projetista de iluminação da Interluz, diz que elas variam do vermelho até o azul, e o que determina essa mudança é a temperatura de cor, medida em Kelvins. A branca está entre 4.500 e 6.000 Kelvins. Já as amarelas ficam entre 2.300 e 3.100.

Lâmpadas brancas e amarelas têm temperaturas de cor diferentes
Lâmpadas brancas e amarelas têm temperaturas de cor diferentes
Foto: Avant

As lâmpadas amarelas são, de acordo com Guilherme Grosso, diretor da Avant, mais relaxantes e confortáveis, e, por isso, servem para cômodos como salas de estar e dormitórios. Já as brancas devem ser utilizadas em ambientes de maior atividade física e intelectual, como escritórios, cozinhas e áreas de serviço. Sarah Fernandes explica que existe um consenso de que as pessoas preferem esse último tipo para os locais de trabalho. Já a primeira, segundo ela, lembra a iluminação do crepúsculo e, por isso, ajuda a diminuir o ritmo de atividade do ser humano, causando relaxamento.

Sarah Fernandes alerta, também, que a temperatura de cor nada tem a ver com o calor que as lâmpadas vão emitir. Apesar do senso comum, luzes amarelas não são mais quentes do que as brancas. Além disso, como afirma Grosso, também “não há diferença de consumo de energia, durabilidade e preço entre os dois tipos”. A escolha deve levar em conta, portanto, o que se faz no ambiente que se quer iluminar.

Outro erro comum é achar que as amarelas sejam menos luminosas. Grosso diz que “lâmpadas de mesma potência dão a mesma iluminação no ambiente, mas há a sensação de que a branca ilumina mais”. Isso ocorre porque esse tipo reflete nos objetos e parece, então, ser mais forte. O que deve ser levado em conta, segundo ele, é o Índice de Reprodução de Cor (IRC). A medida mais alta é 100, correspondente ao sol do meio-dia, e na qual há reprodução absolutamente real das cores dos objetos. Entre 80 e 100, no entanto, as diferenças são imperceptíveis ao olho humano. Mas quando o índice está abaixo, a cor que se vê não é a real, e as pessoas devem se atentar a isso na hora de comprar.

Grosso usa o exemplo das lâmpadas de postes, que são mais baratas por terem IRC baixo, e que “amarelam o que iluminam, não mostrando os objetos como realmente são”. Ele conta duas histórias para mostrar como esse índice influi em nosso dia a dia. O executivo fala das mulheres que se maquiam em ambientes iluminados de maneira inadequada, e que se deparam com um rosto diferente quando estão sob uma luz melhor. Grosso também conta das pessoas que compram roupa achando que ela é de uma cor, e que depois descobrem ser de outra.

Escolher o tipo certo de lâmpada, portanto, é importante não só para o conforto, mas também para a aparência.

Fonte: Terra
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