Ellus com cara de Ellus
Só faltou a celebridade, já que Nelson Alvarenga é mestre em convidar nomes que ainda vão ser famosos ou que ninguém conhece por aqui. Muito branco, muito cinza, em modelos baseados no cinco-bolsos, que aos poucos vão ganhando detalhes diferentes.
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Um colete quase sem costas, uma capinha metalizada com cordonês, o couro, ou aspecto couro (com a Ellus, tudo é possível, até uma seda com coating igualzinho ao couro).
Para os homens, a mesma linha, com calças ajustadas acompanhando paletós e boots. Aliás, há botas em profusão, também nos pés femininos. Uai, mas não era verão? Na Ellus, o estilo é atemporal, e não tem estação.
Outro detalhe é o ilhós, contrastando com a leveza dos vestidos clarinhos. Há um perfume de anos 1980 na lavagem dos jeans - quem usou, lembra dos efeitos riscados, clareados como pinceladas largas. Nada demais, no final. Só Ellus, uma das grandes marcas brasileiras.
Iesa está na área da moda desde o final dos anos 60, quando começou no Jornal do Brasil como ilustradora. Passou para a produção e redação nos anos 70. Trabalhou na revista Desfile, na sucursal das femininas da Editora Abril em 80, mas voltou ao JB como editora da revista Domingo.
Há 12 anos abriu o site www.estiloiesa.com.br e em 2001 criou o curso de Jornalismo de Moda no Senac Rio.
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