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Semana de moda masculina de Londres começa com o foco na China

12 jun 2015 - 16h12
(atualizado às 17h41)
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A melhor alfaiataria inglesa concorre com a moda das ruas na Semana de Moda masculina de Londres, que começou nesta sexta-feira com os holofotes voltados para o lucrativo mercado chinês.

Burberry, Alexander McQueen, Tom Ford e Jimmy Choo são alguns dos grandes nomes que apresentam suas novas coleções junto aos alfaiates da lendária rua Savile Row, como Richard James, Gieves & Hawkes e Hardy Amies, e marcas de streetwear mais populares.

Uma dessas marcas, a Topman, foi a estrela de sexta-feira de um desfile que contou com a presença na plateia do piloto de Fórmula 1 britânico Lewis Hamilton. Roupas esportivas com um toque ar retrô, com as pernas das calças muito largas, como se usava nos anos 1970, e a informalidade dos looks dominaram a coleção.

A Semana de Moda masculina - ou "London collections: men", nome oficial do evento - ganha em importância em sua sétima edição, paralelamente ao crescimento do mercado masculino, com a apresentação de 77 estilistas.

Esta temporada se concentra na promoção da moda masculina britânica na China, com a nomeação do primeiro embaixador internacional da Semana de Moda, o modelo, ator, cantor e filantropo chinês Hu Bing.

Quinto mercado mundial da moda masculina de luxo em 2014, a China chegará ao segundo lugar em 2017, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, segundo dados da consultoria Euromonitor International.

"Levamos um tempo observando o mercado asiático porque há um grande interesse da Ásia nas coleções de Londres", diz Dylan Jones, diretor da revista de moda GQ e presidente da Semana de Moda.

A atenção da imprensa e dos compradores chineses cresceu 185% desde que se começou a pesquisar sobre o tema, há sete anos, disse Dylan em entrevista à AFP.

A marca de roupas masculinas de luxo italiana Ermenegildo Zegna, que abriu sua primeira loja em Pequim em 1991, diz que a China é hoje seu primeiro mercado em todo o mundo.

Além disso, o capital chinês entrou em marcas britânicas antigas, como Hardy Amies, Kilgour, Gieves & Hawkes e Kent & Curwen, propriedade dos milionários Victor e William Fung, de Hong Kong.

Enquanto as marcas ocidentais entram na China, somente um estilista chinês, Xander Zhou, de Pequim, sempre esteve presente no evento londrino, evitando até agora "dragões e peônias", preferindo usar seus próprios temas.

Finalmente, na coleção primavera/verão 2016 - que será apresentada na próxima segunda-feira -, "me atrevi a utilizar elementos orientais depois de ter recorrido a muitas outras culturas em minhas coleções anteriores", disse Zhou em entrevista à AFP.

"O que agora está claro é, não apenas a forma como evoluímos, mas também a forma com que o mundo evoluiu no que se refere a estereótipos sobre os estilistas chineses", acrescentou.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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