Maria Prata diz que 'Harper's Bazaar' é autoridade em moda
Marcada para começar às 20h30 desta terça-feira (27), a festa de comemoração do primeiro aniversário da revista Harper's Bazaar começou um pouco mais tarde do que o previsto, mas, a julgar pela lista de cerca de 800 convidados de Fernanda Barbosa e Priscila Borgovani, a noite não terminaria tão cedo. E foi o que de fato aconteceu. Os convidados começaram a lotar o Cine Joia, no centro de São Paulo, para comemorar um ano da publicação, que – assim como na primeira edição – trouxe a top número um do mundo, Gisele Bündchen, na capa e no recheio.
Muito antes da chegada de estilistas e modelos que estavam na lista VIP, a diretora de redação da revista, Maria Prata, foi recebida, recepcionou alguns convidados e aproveitou para fazer um balanço positivo desses primeiros 12 meses de Bazaar. "Ainda somos muito babies. Temos muito chão pela frente, mas pelo sucesso desse ano, estamos muito animados", disse ao Terra.
A jornalista contou que a identidade forte da revista no País foi fundamental para o sucesso obtido em 2012. "Acho que descobrimos muito rápido o DNA da revista e o imprimimos, que é uma mulher moderna, que gosta de moda, é cool, mas não se rende a modinhas. Ela tem estilo próprio e toma suas próprias decisões. A partir dessa análise e do que há de melhor nesse universo, ela pega o mais interessante para si", falou.
Segundo ela, a Harper's Bazaar brasileira segue o mesmo posicionamento das edições internacionais, que é ser autoridade no assunto, sem ser autoritária. "A mulher escolhe o que quer vestir com as melhores opções que damos a ela", finalizou. A festa, produzida por Cacá Ribeirto e muito bem decorada por Fabrizio Rollo (projeções de capas da revista tomavam conta das paredes e do palco e bexigas de estrelas e redondas prateadas caiam do camarote), seguiu ao som do duo norte-americano Glass Candy, responsável pela trilha sonora de desfiles de grifes como Chanel, Balenciaga e Cholé. Assim, todo mundo se sentiria ainda mais em casa.
Entre os convidados, destaque para a atriz Júlia Faria, que se disse “completamente orgulhosa pela revista e pelo momento”. “Eu sou muito viciada em revista de moda, eu assino quase todas, a Haper’s desde a número um. A Maria Prata, que hoje é diretora da revista, é uma grande amiga. A gente trabalhou juntas muito tempo na Capricho e depois na Vogue. Aí eu estava em São Paulo, ela me ligou e eu vim prestigiar”, disse.
A top Mariana Coldebella não pensa diferente. Apesar de ainda não ter aparecido em nenhuma página da publicação, considera a Harper’s Bazaar a revista mais influente do Brasil. “Ela já está no mercado há muitos anos lá fora e foi incrível esse um ano no Brasil. Eu amo os editoriais e acho tudo muito moderno. Me baseio muito neles e pego as dicas”, disse.
A atual Miss Brasil, Gabriela Markus, aproveitou que está morando em São Paulo para curtir a festa. A ligação com a revista se tornou mais forte depois que Maria Prata participou do júri do concurso de beleza e deu seu voto à Gabriela. “Ela foi incrível comigo. Eu já gostava da revista, claro, mas agora presto ainda mais atenção. Vim dar os parabéns à ela pessoalmente”, disse.
Estilistas aproveitam para curtir a festa
A Harper’s Bazaar existe desde 1986, mas chegou ao Brasil há exatos12 meses e já está bem colocada e posicionada entre as melhores revistas de moda do País. Para aqueles que vivem de moda, os estilistas brasileiros, ela já virou revista de cabeceira. Para comemorar, alguns estilistas marcaram presença no evento e prestigiaram ao lado da equipe da revista a data especial.
Entre eles estavam Reinaldo Lourenço, que preferiu não ser fotografado, não falar com a imprensa e se dedicar apenas a aproveitar o momento com alguns amigos, Dudu Bertholini, Fause Haten, Walério Araújo e Pedro Lourenço. “A revista está fazendo um trabalho muito consistente”, disse Pedro. “Hoje as pessoas têm diferentes propostas de chegarem até a moda e a Harper’s chegou, fazendo um trabalho muito bom, que satisfaz todos os ramos e interesses da moda”, acrescentou.
Dudu Bertholini foi um dos que não pouparam elogios. “Eu adoro a Bazaar muito antes dela existir no Brasil. Eu acho que ela faz parte da minha formação de moda, desde o começo, quando eu comecei a gostar de moda, quando eu tinha uns 10 anos”, disse, acrescentando que a revista faz parte da sua formação como estilista.
“Passado o tempo e aprendendo mais sobre a história da moda, eu mantive uma grande conexão com as capas dos anos 50 e 60 da Bazaar, que influenciam até hoje no meu trabalho. Além disso, e principalmente, admiro a editoria da Daiana Vreeland (que ficou à frente da revista durante 26 anos), que é minha grande musa e foi uma editora fantástica na Bazaar durante os anos 50”, disse. Para ele, em um ano no Brasil, a revista mostrou visão contemporânea, feminina, urbana, mas ainda assim acessível. “É de uma formação que ainda é possível, além de levar um glamour que realmente pode acontecer na vida real”, finalizou.
Para Fause Haten, o “ponto certo” da revista foi trazer exatamente o DNA do Brasil. “Essa identidade é que fez ela ter sucesso tão rápido por aqui, em um ano. Eu acompanho a revista desde sempre e não procuro na nossa edição absolutamente nada do que temos na lá de fora”, disse. “É uma revista que tem uma porção de amigos e pessoas queridas. Só isso é um ponto muito importante. Além disso, o nome Bazaar sempre foi muito importante”, acrescentou.
Segundo o estilista, a revista é uma das mais influentes e se mantém na sua lista de compras mensais. “Eu compro todo mês ela e mais um monte. Se bobear, não consigo fazer todas as leituras em um mês”, brincou. Walério Araújo defende e “adora a credibilidade que o Brasil tem absorvido para a moda”. “A Harper’s só adicionou. É mais um veículo de comunicação para o mundo e para o Brasil. Revista fala com o mundo, do mais rico ao mais pobre. É essa revista que as pessoas leem no salão, que é um grande meio de exposição”, disse. “Algumas clientes, às vezes, roubam do salão e levam para a high society ou para a favela”, brincou, acrescentando que esse tipo de publicação nunca pode subestimar ninguém. “É para a mulher que quer ver um filme antes, durante ou depois, fazendo a unha, conversando com a visita”, finalizou.