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Ansiedade: saiba como reconhecer os sintomas em crianças

Conheça os principais tipos de ansiedade que atingem as crianças e os adolescentes e veja quando buscar ajuda

18 dez 2022 - 16h07
(atualizado em 19/12/2022 às 15h20)
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Saiba quais são os principais sintomas de ansiedade nas crianças
Saiba quais são os principais sintomas de ansiedade nas crianças
Foto: Shutterstock / Alto Astral

A ansiedade é uma reação natural do nosso cérebro que serve para nos alertar em cenários adversos e desconhecidos, em que precisamos nos proteger. Sendo assim, ela pode ocorrer diante de diversas situações. No caso das crianças, é comum antes de uma viagem, datas festivas ou no retorno às aulas, por exemplo. 

Agora, quando essa sensação é vivida diariamente, de forma mais intensa, a ansiedade pode ser classificada como uma doença e deve ser investigada por um especialista, como esclarece a psicóloga Cristiane Duez V. Santos.

"A medida para entender a ansiedade como patológica, é o quanto os sintomas prejudicam as atividades do dia a dia. Os sinais mais comuns em crianças são: dores de cabeça, dor de estômago e tensão muscular. Lembrando que, os sintomas físicos em crianças, são diferentes dos adultos", explica.

O tratamento da ansiedade em crianças inclui medicação e psicoterapia –
O tratamento da ansiedade em crianças inclui medicação e psicoterapia –
Foto: Shutterstock / Alto Astral

Segundo a psicóloga, a puberdade precoce é um dos principais vilões da ansiedade e estresse na infância e adolescência, além do estilo de vida. Por isso, estimular hábitos saudáveis e reduzir o tempo que a criança passa frente à tela do celular, tablet ou computador, podem auxiliar no seu desenvolvimento. 

"O diagnóstico e tratamento precoce também podem evitar consequências negativas na vida da criança. Muitas vezes é necessário o uso de medicamentos, associados à psicoterapia, em especial a terapia cognitiva comportamental", completa.

A seguir, a especialista aponta os tipos de ansiedade mais comuns em crianças e adolescentes e como identificar o problema:

Ansiedade por separação dos pais

Apresenta-se com um medo irreal de que algo muito ruim aconteça com eles ou com seus pais, quando se afastam de seus olhos.

Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)

Caracteriza-se pela presença de preocupações excessivas e incontroláveis sobre diferentes aspectos da vida. Apesar de preocupações serem uma manifestação de ansiedade bastante comum e fazerem parte da experiência humana, crianças diagnosticadas com TAG mostram uma duração maior desse estado ansioso.

Transtorno de Ansiedade Social ou Fobia Social (TAS)

É mais comum em crianças com até 2,5 anos que tendem a não se sentir confortáveis perto de pessoas que não fazem parte de sua família. Após este período, se o estranhamento continuar e interferir na construção da socialização, é possível que este desconforto tenha se tornado patológico.

Como identificar a ansiedade nas crianças?

Os pais podem identificar os sintomas de ansiedade, observando seus filhos em algumas situações. É importante ficar atento se a criança apresenta dificuldade de concentração, irritabilidade, preocupação excessiva com situações rotineiras, pesadelos frequentes, dificuldade em aprender coisas novas e dificuldades em superar algumas fases, como, por exemplo, o desfralde ou mesmo deixar a chupeta e a mamadeira.

Quais sintomas devem ser observados nas crianças?

Sintomas podem surgir de formas alternadas, com períodos mais ou menos frequentes e de maior ou menor intensidade e duração. O importante é estar atento ao grau de desconforto e interferência que eles estejam causando na rotina da criança como alterações no apetite, dificuldades no sono, queda no rendimento escolar, desmotivação, medos e preocupações excessivas, dores de cabeça, tonturas, timidez ou retraimento social, oscilação de humor e irritabilidade ou apatia.

Como amenizar o problema? 

O problema pode ser amenizado com a prática de exercícios físicos e atividades prazerosas, ensinar a criança a esperar sua vez e a fazer suas escolhas de forma consciente e evitar recompensá-la, de forma excessiva, a cada atitude que tenha.

Fonte: Cristiane Duez V. Santos, psicóloga do NAPP (Núcleo de Apoio Psicológico e Psicopedagógico) da Faculdade Santa Marcelina.

Alto Astral
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