A Geração Beta crescerá como as crianças dos anos 1950 e ninguém poderá fazer nada para impedir que isso aconteça
Infância é feita de correr, brincar e imaginar. Agora, essa realidade pode voltar com força.
A Geração Beta, ou seja, aqueles nascidos após 2025, crescerá longe das telas. Isso significa que sua infância será muito diferente da Geração Alfa (nascidos entre 2010 e 2024), mas mais próxima do que se via em tempos pré-digitais, como na década de 1950.
E não é por acaso: especialistas acreditam que, ao substituir atividades essenciais como brincadeiras físicas, leitura ou interação social direta, as telas afetam o desenvolvimento cognitivo e emocional nas fases iniciais da infância. Em creches e jardins de infância, já se observa que as crianças interagem menos e têm dificuldade em participar de atividades que exigem imaginação e criatividade.
França se opõe às telas
A preocupação com o impacto do uso excessivo de telas no desenvolvimento das crianças levou diversos governos a tomar medidas. Países como a França estabeleceram políticas cada vez mais rígidas em relação ao tempo que as crianças passam em celulares, tablets e televisores, entre outros dispositivos.
Na França, a ideia de reduzir o uso de telas por crianças foi apresentada em um projeto de lei promovido pela ministra da Saúde, Catherine Vautrin. A proposta busca proibir o uso de telas por crianças menores de três anos, tanto em casa quanto na escola. Também pretende criar um ambiente mais saudável para o desenvolvimento infantil.
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