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Baterias para energia solar estão 25% mais baratas e devem seguir em queda, diz Solfácil

Preço menor do lítio e aumento da produção puxaram a redução dos custos no setor residencial e comercial

17 jun 2025 - 06h19
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Resumo
As baterias para energia solar no Brasil ficaram até 25% mais baratas em um ano devido à queda do preço do lítio e avanços na produção, com expectativas de contínua redução e aumento na adoção em residências e empresas.
Foto: Freepik

As baterias usadas em sistemas de energia solar ficaram mais baratas no último ano no Brasil. Segundo a Solfácil, maior ecossistema de soluções solares da América Latina, o preço das baterias monofásicas, voltadas para residências, caiu 25% entre maio de 2024 e maio de 2025. Já as baterias trifásicas, usadas principalmente em sistemas comerciais e indústrias, tiveram redução de 20% no mesmo período.

A queda foi puxada, principalmente, pela diminuição do preço do lítio — material usado na fabricação das baterias — e por avanços na produção, que ficou mais eficiente por causa do aumento da procura.

“A tendência é que os preços sigam em queda. Só no primeiro semestre de 2025, já observamos uma redução de cerca de 18% em relação aos valores praticados no início do ano”, afirma Jaison Reis, diretor de produtos de distribuição da Solfácil.

Com os preços mais baixos, a expectativa é que o uso das baterias cresça no país, especialmente em regiões com instabilidade no fornecimento de energia. Elas também são importantes para aplicações críticas, como refrigeração, data centers, telecomunicações e hospitais.

Além disso, mudanças recentes na regulamentação da geração distribuída podem incentivar ainda mais a adoção dos sistemas de armazenamento. Diante das dificuldades para homologar usinas junto às concessionárias e das limitações no uso dos créditos de energia gerados, as baterias surgem como uma alternativa para quem busca mais autonomia energética.

A Solfácil prevê uma ampliação gradual do mercado e planeja lançar novos produtos focados nesse público. “O mercado está amadurecendo, tanto em tecnologia quanto na percepção de valor. Com preços mais acessíveis, o armazenamento de energia deve deixar de ser um nicho e passar a integrar cada vez mais projetos solares no país”, completa o executivo.

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