Opção para painéis solares: essa turbina compacta e barata captura o vento em qualquer direção, é completamente silenciosa e capta qualquer brisa
Inspirada em um princípio criado há mais de dois mil anos, nova turbina eólica compacta promete energia limpa mesmo onde os ventos são fracos e pode virar a queridinha de quem busca alternativas aos painéis solares
Imagine gerar energia limpa sem depender de sol forte, sem aquele barulho característico das turbinas tradicionais e, melhor ainda, sem precisar morar em áreas onde os ventos são fortes o bastante para mover turbinas. É exatamente isso que uma nova turbina eólica compacta quer fazer. O projeto, ainda galgando espaço no mercado, aposta em um conceito antigo — milenar, na verdade — para resolver problemas modernos: como produzir eletricidade em qualquer lugar, com qualquer brisa, sem ocupar espaço e sem incomodar ninguém.
A inspiração vem do famoso parafuso de Arquimedes, um mecanismo popularizado pelo matemático grego em 250 a.C., mas que já era usado muito antes por civilizações no Egito. O parafuso original servia para bombear água de níveis mais baixos para mais altos, movido por força humana ou animal. Agora, a lógica se inverte: em vez de elevar água, ele captura o movimento dela — ou do vento — para gerar energia. E a reinvenção desse princípio é o que permite que a turbina moderna funcione de forma estável mesmo em condições caóticas.
Em hidrelétricas de pequeno porte, o parafuso de Arquimedes já tinha se provado eficiente. A água empurra as pás helicoidais, e o movimento giratório vira eletricidade. O que os engenheiros perceberam é que o design helicoidal é extremamente tolerante a variações de fluxo. Traduzindo: mesmo quando o volume de água (ou vento) oscila, a turbina não perde eficiência rapidamente, como acontece com modelos convencionais. E isso significa algo ...
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