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Moradora relata falta crítica de mantimentos no RS: 'Mesmo limitando venda, mercado não tem mais água'

Advogada moradora do Rio Grande do Sul fez relato comovente sobre situação no Estado

7 mai 2024 - 12h44
(atualizado às 12h52)
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Registro de Ana Luiza Dias
Registro de Ana Luiza Dias
Foto: Por Ana Luiza Dias

Uma advogada, moradora do Rio Grande do Sul, relatou as dificuldades que têm enfrentado após as chuvas afetarem a população, as estradas e o abastecimento em diversas cidades. Em relato ao jornal O Globo, ela contou que estava de férias no Rio de Janeiro e os obstáculos começaram logo ao tentar pegar uma aeronave para voltar.

Após as águas do Rio Guaíba subirem na última sexta-feira, 3, a advogada relata que o caos se alastrou mais rapidamente: "No sábado, fui ao supermercado e já não havia mais água. Milhares de pessoas já estavam sem fornecimento em suas residências e haviam iniciado a busca por água potável para comprar [...] Mesmo com o supermercado limitando a quantidade de itens por consumidor, não há mais nada de água sendo vendida e as pessoas aguardam caso haja no estoque, ainda que os funcionários afirmem que não há mais nada."

Após alguns dias, a moradora do Rio Grande do Sul ficou sem fornecimento de água em casa. Para driblar a dificuldade, ela e outras pessoas começaram a recorrer a bicas e outras vertentes de água, porções essas que precisam ser fervidas antes do consumo para garantir a inexistência de bactérias.

"Tentei desde o início seguir as orientações das autoridades de que, mesmo quem tivesse fornecimento, economizasse, pois, a situação era muito crítica. Dicas compartilhadas via redes sociais ajudaram bastante, métodos de lavar a louça com pouca água, dicas para escovar os dentes usando um copo de água, a volta do álcool em gel para desinfetar as mãos, além de banhos rápidos preferencialmente com caneca." 

Por fim, a advogada afirma que o sentimento é de profunda tristeza, mas em meio a alguma gratidão, visto que há pessoas em condições mais precárias que ela no Estado.

"O que vivemos no estado é o algo indescritível, mas para além do sentimento de tristeza que acompanha a tragédia, surge um sentimento de gratidão por estarmos a salvo e de solidariedade pois os abrigos estão lotados, mas contam com doações e voluntários, estando toda a população envolvida na superação desta situação", relatou. 

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Fonte: Redação Terra
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