Liberação para explorar petróleo na Foz do Amazonas não muda negociações, diz presidente da COP-30
'Todo mundo sabia que esse tema estava evoluindo', afirmou André Corrêa do Lago
Brasília - André Corrêa do Lago, presidente designado da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-30), refutou eventual impacto, do ponto de vista da negociação, com a concessão da licença de operação para perfuração do poço exploratório Morpho, na bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial brasileira. "Eu não acho que tenha que ser considerado como algo que mude coisas na COP", afirmou em entrevista coletiva.
O Bloco FZA-M-59 está a 500 km da Foz do Rio Amazonas, uma faixa ambientalmente sensível por abrigar, por exemplo, estações ecológicas, áreas marinhas protegidas, áreas de proteção permanente e reservas indígenas.
Falhamos em limitar aquecimento a 1,5ºC e planeta ruma ao 'abismo', diz ONU; entenda
"A transição em cada um dos países representa um grande desafio econômico e eu acredito que o Brasil demonstrou para o mundo que esse tema está sendo tratado ao mesmo tempo de maneira muito institucional", disse o presidente da COP-30.
