Imagem áerea mostra a extensão do incêndio na reserva ecológica
Foto: Henrique Ilha/ICMBio / Divulgação
O incêndio na Estação Ecológica do Taim teve início na terça-feira e até a noite desta quarta não havia sido controlado
Foto: Futura Press
Pelo menos 700 hectares do parque já haviam sido atingidas pelas chamas
Foto: Futura Press
A suspeita é que um raio tenha provocado o incêndio. O Taim abriga grande diversidade de mamíferos e aves
Foto: Futura Press
Nesta quinta, incêndio já havia queimado mais de 1,4 mil hectares, segundo estimativa do ICMBio
Foto: Fabio Dutra, LLPhoto Press / Futura Press
Nesta quinta, incêndio já havia queimado mais de 1,4 mil hectares, segundo estimativa do ICMBio
Foto: Fabio Dutra, LLPhoto Press / Futura Press
Nesta quinta, incêndio já havia queimado mais de 1,4 mil hectares, segundo estimativa do ICMBio
Foto: Fabio Dutra, LLPhoto Press / Futura Press
Nesta quinta, incêndio já havia queimado mais de 1,4 mil hectares, segundo estimativa do ICMBio
Foto: Fabio Dutra, LLPhoto Press / Futura Press
Segundo estimativas do Instituto Chico Mendes, 2 mil hectares da Estação Ecológica do Taim, no sul do Rio Grande do Sul, foram atingidas pelo incêndio
Foto: Guga VW, LLPhoto Press / Futura Press
Nesta sexta-feira, equipes auxiliavam por terra no combate as chamas
Foto: Guga VW, LLPhoto Press / Futura Press
O fogo teve início na terça-feira e a dificuldade de acesso ao local das chamas prejudicou a ação dos ambientalistas
Foto: Guga VW, LLPhoto Press / Futura Press
Funcionários da estação e voluntários pegavam água do próprio local para combater o fogo
Foto: Guga VW, LLPhoto Press / Futura Press
O local é abrigo de dezenas de mamíferos, como as capivaras
Foto: Guga VW, LLPhoto Press / Futura Press
A reserva também é conhecida pela diversidade de aves e ecossistemas com grande valor ecológico para pesquisas
Foto: Guga VW, LLPhoto Press / Futura Press
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Foto: Guga VW, LLPhoto Press / Futura Press
Em 2008, outro incêndio de grandes proporções atingiu o parque
Foto: Guga VW, LLPhoto Press / Futura Press
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O incêndio de grandes proporções que atinge a Estação Ecológica do Taim, no sul do Rio Grande do Sul, desde terça-feira já devastou pelo menos 2 mil hectares, segundo estimativa do chefe da estação, Henrique Ilha. Nesta sexta-feira, duas aeronaves contratadas pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) para atuar no combate às chamas chegaram ao local, mas apenas uma delas entrou em operação no final da tarde.
A previsão inicial era que o reforço dos aviões, com capacidade de despejar 5 mil litros de água, fosse iniciado na manhã de ontem, mas a empresa baiana responsável pelo serviço acabou atrasando o envio dos veículos. "Acredito que o impacto do incêndio teria sido minimizado se tivéssemos recebido essas aeronaves com antecedência. (...) Recebemos uma série de explicações (para o atraso), chuva, burocracia. Mas depois vamos verificar o que houve", disse Henrique Ilha.
Segundo ele, uma das aeronaves, de porte maior, não pode sobrevoar hoje porque a pista de uma propriedade agrícola não apresentava condições adequadas para o pouso. Nesta noite, técnicos analisavam uma área na rodovia BR-471, que pode ser interditada por alguns períodos no sábado para o pouso dos aviões.
O trabalho de combate às chamas, que também é feito com barreiras pela terra, foi interrompido no fim do dia e será retomado nas primeiras horas da manhã de sábado.
A suspeita é que um raio tenha provocado o fogo na terça-feira, já que atingiu uma região de difícil acesso. "É um banhado com palha muito alta. Não temos acesso por barco, nem por carro", disse ontem o coordenador da reserva.
Abrangendo uma área de 11 mil hectares, o Taim é um grande viveiro natural de animais, como capivaras, ratões, jacarés, tartarugas, tachã e garça-vaqueira, entre outras, e vegetais, distribuídos em banhados, campos, lagoas, praias arenosas e dunas litorâneas. A região abriga diversos ecossistemas e possui alto valor ecológico para pesquisas e experimentos.