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Petrobras recebe licença para perfurar Foz do Amazonas

Ação começará imediatamente e tem previsão de duração de 5 meses

20 out 2025 - 15h41
(atualizado às 15h52)
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A Petrobras recebeu nesta segunda-feira (20) a licença ambiental para iniciar a perfuração de um poço exploratório em águas profundas do Amapá, a cerca de 500 quilômetros da foz do Rio Amazonas.

Ação começará imediatamente e tem previsão de duração de 5 meses
Ação começará imediatamente e tem previsão de duração de 5 meses
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Estimativas sugerem que os depósitos da Margem Equatorial podem conter até 5,6 bilhões de barris, representando um aumento de 37% nas reservas nacionais atuais.

Em comunicado, a empresa enfatizou que o objetivo é coletar informações geológicas e avaliar a presença de petróleo e gás comercialmente significativos. A operação, com duração de cinco meses, terá início imediato.

O sinal verde do Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis e Ambientais (Ibama) veio após a realização de testes simulando emergências ambientais, que, segundo a Petrobras, "atenderam a todos os requisitos".

A autorização de exploração havia sido repetidamente rejeitada pelo instituto nos últimos cinco anos devido aos riscos à flora, à fauna e às comunidades indígenas. Além disso, o projeto é contestado por ambientalistas, que denunciam seu impacto climático e ecológico.

"Temos mantido uma defesa firme e técnica para garantir que sua exploração seja feita com plena responsabilidade ambiental, de acordo com os mais altos padrões internacionais, e com benefícios concretos para os brasileiros", celebrou o ministro da Energia do Brasil, Alexandre Silveira.

O Observatório do Clima, uma rede de mais de 130 organizações da sociedade civil, descreveu a aprovação em um comunicado à ANSA como uma "sabotagem" à COP30 e afirmou que ela "contraria o papel de liderança climática reivindicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no cenário internacional".

A organização acrescentou que a decisão "cria dificuldades para o presidente da COP, André Corrêa do Lago, que terá que explicar a decisão aos parceiros internacionais do Brasil".

Ansa - Brasil
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