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Países cobram COP30 a incluir combustíveis fósseis em acordo

Último rascunho de documento final não inclui esse tema

21 nov 2025 - 07h40
(atualizado às 09h01)
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Cerca de 30 países enviaram à presidência brasileira da COP30, em Belém, um apelo para revisar sua proposta de acordo e incluir um roteiro para a eliminação gradual dos combustíveis fósseis.

Protesto da ONG Oxfam contra crise climática, em Belém
Protesto da ONG Oxfam contra crise climática, em Belém
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

A cúpula climática da ONU está prevista para terminar na noite desta sexta-feira (21), mas, assim como em edições anteriores, pode se estender até que as partes cheguem a um consenso.

O rascunho mais recente apresentado pelo presidente da COP30, André Corrêa do Lago, não faz menção à necessária eliminação dos combustíveis fósseis, um dos principais entraves das cúpulas climáticas devido ao lobby de nações produtoras de petróleo, gás natural e carvão.

"Estamos profundamente preocupados com a atual proposta do tipo 'pegar ou largar'", diz a carta assinada por países como Alemanha, Bélgica, Chile, Colômbia, Espanha, França, Guatemala, Holanda, Honduras, México, Reino Unido e Suíça, além de pequenos Estados insulares do Pacífico, como Ilhas Marshall, Palau e Vanuatu.

"Devemos ser honestos: em sua forma atual, a proposta não atende aos requisitos mínimos para um resultado crível nesta COP", acrescenta o documento.

Os países signatários ainda afirmam que não podem "apoiar um texto que não inclua um roteiro para uma transição justa, ordenada e equitativa para longe dos combustíveis fósseis".

O debate sobre a eliminação gradual da exploração de petróleo, carvão e gás, principais responsáveis pelo aquecimento global, ressurgiu com força em Belém, dois anos depois de uma primeira menção, embora tímida, na COP28, em Dubai.

O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva apoia um "mapa do caminho" para a transição dos combustíveis fósseis para fontes renováveis, mas encontra resistência de nações como Arábia Saudita, China, Índia, Nigéria e Rússia.

Ansa - Brasil
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