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Onça-pintada apontada como responsável por morte de caseiro é capturada; veja o momento

O felino, um macho de 94 kg, foi capturado, sedado e levado a um centro de recuperação de animais silvestres de Campo Grande (MS)

24 abr 2025 - 23h22
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Resumo
A onça-pintada apontada como responsável pela morte do caseiro Jorge Avalo foi capturada pela Polícia Militar Ambiental em MS, sedada e encaminhada para um centro de recuperação de animais silvestres.
Onça que atacou e matou caseiro é capturada no Pantanal:

A onça-pintada apontada como responsável pela morte do caseiro Jorge Avalo, 60, foi capturada na madrugada desta quinta-feira, 24, em uma operação coordenada pela Polícia Militar Ambiental do Mato Grosso do Sul (PMA-MS). 

O animal, um macho de 94 kg, foi sedado e levado a um centro de recuperação de animais silvestres de Campo Grande, capital do Estado, onde passará por avaliação.  

Segundo a PMA, a captura se deu próxima ao local onde Avalo foi atacado, na região isolada de Touro Morto, área rural de Aquidauana, no Pantanal. O idoso teve parte do corpo devorada pelo animal. 

Os policiais reconheceram a onça por meio de suas características e pelo tamanho das patas, que coincidem com imagens registradas do felino que atacou o caseiro e deixou pegadas no local. 

A ação contou com o apoio de dez policiais ambientais, que fizeram a captura com laços e iscas. Sedada, a onça também recebeu anestésicos, já que tinha ferimento em uma das patas. 

O óbito foi registrado na terça-feira, 22, quando os restos mortais de Avalo foram encontrados em uma área de mata, a cerca de 280 metros do rancho do qual ele cuidava. Na ocasião, turistas foram ao local para comprar mel e não o encontraram, mas viram pegadas e manchas de sangue e acionaram a polícia. 

Polícia Ambiental captura onça-pintada apontada pela morte de caseiro no Pantanal
Polícia Ambiental captura onça-pintada apontada pela morte de caseiro no Pantanal
Foto: Divulgação/PMA-MS

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), exames ajudarão a entender o que levou a onça a investir contra o idoso, já que ataques a seres humanos são considerados raros.  

Embora o caso esteja em investigação, levantam-se algumas hipóteses, como escassez de alimento, comportamento defensivo do animal, período reprodutivo - em que o macho se torna mais agressivo -, ou então, alguma atitude involuntária da vítima que possa ter motivado o ataque.

Segundo a PM Ambiental, o último caso de ataque fatal de onça-pintada no bioma Pantanal aconteceu em 2008, há 17 anos, em Cáceres, no Estado de Mato Grosso. Um vaqueiro de 22 anos teria sido morto e arrastado pelo felino, quando dormia em uma barraca, na margem do Rio Paraguai.

Na época, técnicos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) foram até a região e constataram a existência de uma ceva para fins turísticos. Em 2023, o peão de uma fazenda de Corumbá, em Mato Grosso do Sul, relatou um ataque, em que ficou ferido, mas sobreviveu.

Ao Terra, a Polícia Militar Ambiental manifestou sua solidariedade aos familiares da vítima, que era uma “figura muito conhecida e respeitada” pelas equipes da região. “Ele sempre se mostrou disposto a colaborar com o trabalho dos policiais, além de manter bom relacionamento com turistas e moradores locais. Nas palavras do Comandante do Policiamento Ambiental, Coronel José Carlos Rodrigues: ‘Podemos dizer que se tratava de um amigo próximo de todos nós, um verdadeiro membro da família da Polícia Militar Ambiental’”. 

*Com informações de Estadão Conteúdo.

Vídeo mostra o momento em que onça que matou caseiro é capturada por armadilha em MS:
Fonte: Redação Terra
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